“…A análise do sistema sindical com foco não apenas na atuação das confederações, como a Contag, ou mesmo das federações, mas também para a ação de lideranças e na política dos sindicatos, localmente ou articulados em suas regiões, permite uma visão matizada dos desafios do sindicalismo rural e dos embates do campo, como um todo. Estudos como os de Gutemberg Armando Diniz Guerra e Rosa Elizabeth Acevedo Marin (1990), Jean Hébette Teixeira (2011 sobre o Rio de Janeiro; Osvaldo Heller da Silva (2006) sobre o Paraná; Koury (1980Koury ( , 1992, Lygia Sigaud (1979Sigaud ( , 1980Sigaud ( , 1986, Antonio Torres Montenegro Em meio a tantas mudanças, ao longo das últimas décadas, estudos gerais sobre a Contag continuaram sendo realizados e ofereceram olhares específicos sobre a política sindical e sobre a organização da confederação, bem como para suas interações com outros grupos organizados do mundo rural e com o Estado (MEDEIROS, 1989;BOITO JÚNIOR, 1990;TAVARES, 1992;RICCI, 1999RICCI, , 2009FAVARETO;BITTENCOURT, 2000;FAVARETTO, 2006;TEIXEIRA, 2018). O livro Cover e Marcelo Domingos Sampaio Carneiro mostram um conflito fundiário que se estende por décadas e contam o processo de ocupação das terras, por meio da metodologia de história oral e a partir do conceito de repertórios de ação.…”