Caracterizar o perfil clínico epidemiológico e verificar a correlação entre idade e tempo de internação de crianças com cardiopatias congênitas. Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa baseada na análise de prontuários de crianças admitidas com diagnóstico de cardiopatia congênita. A amostra foi composta por 66 prontuários. A faixa etária predominante foi a de lactentes com 54,5%; 45,5% apresentaram peso entre 3.500 kg a 10 kg; e o comprimento de 57% da amostra encontrava-se entre 55 a 86 cm. Houve a identificação de um estado afebril em 98,5%, a frequência cardíaca em 87,7% era maior que 100 batimentos por minuto, a frequência respiratória em 92,3% era igual ou menor que 60 incursões respiratórias por minuto, e a saturação em 78,5% dos casos era igual ou maior que 91%. As cardiopatias congênitas acianóticas foram mais prevalentes. O estudo proporcionou a reflexão sobre as dificuldades na identificação das cardiopatias congênitas acianóticas.