“…A importância do governo e dos órgãos públicos como um todo, enquanto agentes motrizes da cultura ecologicamente sustentável, se deve, não apenas ao papel de destaque que os mesmos têm na sociedade, mas também porque tais órgãos e instituições são grandes consumidores dos recursos naturais e produtores de grande diversidade e considerável volume de resíduos e de outros impactos ambientais, estando, portanto, obrigados a absorver, em seus princípios e atividades cotidianas, a responsabilidade socioambiental. O ambiente universitário não se exclui dessa realidade em adotar a gestão ambiental, algo demonstrado em publicações internacionais (Carpenter e Meehan, 2002;Arvidsson, 2004;Lozano, 2011;Yuan et al, 2013;Horhota, 2014;Wals, 2014;Disterheft, 2014;Leal Filho et al, 2015) e nacionais (Boff et al, 2008;Viegas e Cabral, 2015;Vasconcelos, 2015;Lima e Golembiewski, 2015;Arana e Esturaro, 2016;Andrade et al, 2016;Frade, 2017;Alves, 2017;Motta et al, 2017;Ariana e Bizarro, 2018;Gazzoni, 2018;Fonseca, 2018) sobre o assunto. No entanto, é pertinente destacar que até a Conferência do Rio de Janeiro, Rio-92, as Instituições de Ensino Superior (IES), em sua maioria, estavam fora da discussão sobre o desenvolvimento sustentável.…”