Esse ensaio, é pensado à partir da dissertação de mestrado e, objetiva refletir sobre a política da educação universitária no Brasil a partir da criação do Programa Universidade para Todos (PROUNI) e no estudo da identidade, entendida como um processo de metamorfose com possibilidades emancipatória. Busca ainda, discutir sobre os fatores que estão envolvidos na desigualdade social, que transcende a oportunidade de vagas e bolsa de estudo. A reflexão se sustenta em dados do Ministério da Educação (MEC) e no estudo da identidade, de uma jovem negra universitária a partir de trechos, relativas à caracterização e escolarização, da sua narrativa da história de vida e projeto de futuro colhida em entrevistas presenciais mediante sua autorização, e cumprimento dos critérios éticos de pesquisa com seres humanos. O debate considerou as categorias de gênero e raça para demonstrar a política de inclusão na educação brasileira. Na singularidade de sua história a narradora nos mostrou a particularidade de sua vida que é representativa no universo de muitas histórias. A narradora evidencia as dificuldades que enfrentou, por sua condição social e racial, nos campos social, econômico, político e psíquico para o caminho no processo de escolarização; esclarece a elitização de uma cultura branca em detrimento a cultura da população negra e dos povos originários. A análise evidencia que apesar do avanço proporcionado pelas políticas de inclusão, se produz Alienação Colonial, na medida que políticas de identidade com sentido emancipatório não são incluídas nas políticas educacionais.