Introdução: O estresse ocupacional tem sido exacerbado nos trabalhadores de saúde durante a pandemia da COVID-19, podendo trazer prejuízos à saúde dos profissionais, aos gestores e à população. Objetivos: Estimar a prevalência do estresse ocupacional em profissionais da Estratégia de Saúde da Família de um Distrito Sanitário do município de Salvador, Bahia, Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado com 105 profissionais das equipes da Estratégia Saúde da Família de três Unidades de Saúde da Família de um Distrito Sanitário do município de Salvador, Bahia, Brasil. Foram aplicados um questionário com informações sociodemográficas e laborais e a Escala do Estresse do Trabalho. Os valores numéricos do estresse foram categorizados, a partir da média, em baixo e alto nível do estresse. Foram calculadas as medidas de tendência central e a análise bivariada entre o estresse e as demais variáveis. Os dados foram analisados no programa Stata 11.0. Resultados: O nível alto do estresse apresentou-se com uma prevalência de 46,7%, com os seguintes fatores estressores da Escala do Estresse no Trabalho mais pontuados: deficiência de capacitações, poucas perspectivas de crescimento na carreira, deficiência na divulgação das decisões, discriminação no trabalho e falta de autonomia. Conclusões: A prevalência do nível alto de estresse ocupacional entre os profissionais de saúde das Unidades de Saúde da Família alcançou 46,7% da amostra estudada; fato que merece sensibilização por parte dos gestores quanto à promoção e proteção à saúde dos trabalhadores de saúde. Palavras-chave: estresse ocupacional. saúde do trabalhador. atenção primária à saúde.