MUDAS DE TAMARINDEIRO IRRIGADAS COM ÁGUA SALINA EM SOLO SEM E COM BIOFERTILIZANTES ANTONIO JOÃO DE LIMA NETO1; LOURIVAL FERREIRA CAVALCANTE2; JÁRISSON CAVALCANTE NUNES3; ANTÔNIO GUSTAVO DE LUNA SOUTO1 E FRANCISCO THIAGO COELHO BEZERRA3 1Doutorandos do Programa de Pós-graduação em Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa/UFV, Viçosa, MG; limanetoagro@hotmail.com; gusluso@hotmail.com2PPGA/CCA/UFPB, Areia, PB; pesquisador INCTSal; lofeca@cca.ufpb.br3Doutorandos do Programa de Pós-graduação em Agronomia, Universidade Federal da Paraíba/CCA/UFPB, Areia, PB; jarissonagro@hotmail.com; bezerra_ftc@yahoo.com.br 1 RESUMO No Brasil, informações científicas sobre a tolerância do tamarindeiro à salinidade são ainda pouco frequentes na literatura. Nesse sentido, o objetivo do trabalho foi avaliar o crescimento de mudas de tamarindo irrigadas com água salina em solo sem e com biofertilizantes. O experimento foi conduzido de outubro de 2012 a janeiro de 2013, em ambiente telado no Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, Areia, PB, no delineamento em blocos casualizados, com esquema fatorial 5 × 3, referente a irrigação com água de condutividade elétrica 0,5; 1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 dS m-1 no solo sem biofertilizante, com biofertilizante comum e com biofertilizante enriquecido quimicamente. Inicialmente foi avaliado o índice de velocidade de emergência e aos 100 dias após a semeadura, a condutividade elétrica do extrato de saturação do solo, altura e diâmetro caulinar, número de folhas, massa de matéria seca de folhas, caule e raízes das plantas. O aumento da concentração de saís na água de irrigação promoveu aumento da salinidade do solo e inibiu a germinação, o crescimento biométrico e a produção de biomassa seca das mudas de tamarindeiro. Ao final do experimento concluiu-se que a salinidade prejudica a germinação e o crescimento inicial das mudas de tamarindeiro, mas com menor severidade nos tratamentos com biofertilizante. Os biofertilizantes inibiram os efeitos negativos da salinidade da água às mudas, com superioridade do biofertilizante comum em relação ao biofertilizante enriquecido quimicamente. Palavras - chave: Tamarindus indica, insumos orgânicos líquidos, estresse salino em mudas LIMA NETO, A. J.; CAVALCANTE, L. F; NUNES, J. C.; SOUTO, A. G. L.; BEZERRA, F. T. C.TAMARIND SEDDLINGS IRRIGATED WITH SALINE WATER IN SOIL WITHOUT AND WITH BIOFERTILIZERS 2 ABSTRACT Technical information on the tolerance of the tamarind tree to salinity is scarce in the literature. Therefore, the objective of this study was to evaluate the growth of tamarind seedlings irrigated with saline water in soil without and with biofertilizers. The experiment was carried out from October 2012 to January 2013 in a greenhouse environment at the Agricultural Science Center at the Federal University of Paraíba, Areia, PB. Randomized blocks were used in a 5 x 3 factorial design referring to water irrigation of 0.5; 1.5; 3.0; 4.5 and 6.0 m-1 electrical conductivity in soil without biofertilizer, with average biofertilizer and chemically enriched biofertilizer. Emergency speed index was initially evaluated following by electrical conductivity of the soil saturation extract, height and stem diameter, number of leaves, dry mass of leaves, stem and roots of plants at 100 days after sowing. Increased irrigation water salinity caused an increase in soil salinity and inhibition of seed germination, biometric growth and production of dry biomass of tamarind seedlings. Salinity affected germination and initial growth of tamarind seedlings, but this effect was less severe in the treatments with biofertilizers. The biofertilizers inhibited the negative effects of water salinity on the seedlings, more efficiently in the presence of the average biofertilizer as compared with the chemically enriched biofertilizer. Keywords: Tamarindus indica, liquid organic input, salt stress in seedlings.