Estudo anatômico do padrão labial entre mães e filhas do Nordeste brasileiro

Abstract

Objetivo: Avaliar o padrão de herança queiloscópico, transmitido de mãe para filha, e sua aplicabilidade na identificação humana. Metodologia: Tratou-se de um estudo transversal de natureza qualitativa e quantitativa, elaborado de acordo com o Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE). A amostra foi composta por 30 acadêmicas de Odontologia da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), e suas respectivas mães. O método consistiu em três etapas: mensuração da espessura labial, classificação das comissuras dos lábios e avaliação do padrão sulcular, seguindo a classificação de Suzuki e Tsuchihashi. Os dados foram analisados estatisticamente utilizando testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher. Resultados: As características labiais mais prevalentes foram a presença de lábios mistos, grossos/muito grossos e da comissura labial disposta horizontalmente. Na avaliação do padrão sulcular prevaleceram os sulcos tipo I (linhas verticais completas) e I’ (linhas verticais incompletas). A espessura e o tipo de comissura labial apresentaram maior potencial de transmissão de mãe para filhas, quando comparado aos tipos de sulcos labiais. Conclusão: A análise dos lábios evidenciou algumas características que apresentam maior semelhança entre mães e filhas, sendo o padrão das impressões labiais a característica de menor semelhança entre os descendentes estudados.

Análise e classificação da rugosidade palatina em um grupo de jovens adultas brasileiras

“…Para alguns casos específicos, como nos de destruição dos dentes remanescentes ou vítimas desdentadas totais, a análise das rugas labiais (Silva et al, 2020) ou palatais pode ser uma importante alternativa para a IH em um contexto pericial (Bansode & Kulkarni, 2009;Ohtani, Nishida, Chiba, Fukuda, Miyamoto & Yoshioka, 2008). Além disso, em acidentes nos quais há a destruição das papilas dérmicas e impossibilidade do exame pelas arcadas dentárias, as rugas podem ser preservadas devido a fatores de proteção referentes aos ossos da face, estruturas moles, bem como músculos presentes ao seu redor, sendo de grande importância a sua utilização na IH (Santos, Fernandes & Serra, 2011).…”