Introdução: Autonomia funcional constitui elemento fundamental para independência de idosos, referentes às atividades físicas e mentais necessárias para manutenção de atividades de vida diária (AVD´S). Objetivo: Avaliar os efeitos de um programa cinesioterapêutico na autonomia funcional de idosas. Material e métodos: Estudo intervencionista, com 20 idosas, de 70,5 ± 67 anos de idade, boa cognição e equilíbrio, do Centro de Referência em Assistência Social, em São Luís-MA. Utilizou-se protocolo de avaliação da autonomia funcional do Grupo de Desenvolvimento Latino-Americano para a Maturidade (Protocolo GDLAM), antes e após a intervenção. A intervenção consistiu em programa cinesioterapêutico adaptado de Montenegro e Silva (2007), com exercícios que simulam AVD´S, de 60 minutos, uma vez por semana, durante oito semanas. Para análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva. Resultados: Observou-se diminuição do tempo necessário para que as participantes realizassem todos os testes do protocolo, no entanto, estes índices não foram suficientes para alterar a classificação da autonomia funcional das idosas, que continuou sendo fraco. Em relação ao teste levantar da cadeira e locomover-se pela casa, as idosas evoluíram de regular para bom. Conclusão: os resultados sugerem que o programa cinesioterapêutico pode ter colaborado para que as idosas diminuíssem o tempo de realização dos testes do protocolo GDLAM, melhorando, assim, autonomia funcional delas. Porém, os escores não foram suficientes para alterar a classificação quanto aos padrões da GDLAM em todos os testes. Sugerem-se novas pesquisas de caráter longitudinal, com número maior de sessões do protocolo.Palavras-chave: Envelhecimento; Autonomia Funcional; Cinesioterapia.