In Brazil, many cases of breast and cervical cancers are only diagnosed in advanced stages. Information on prevention of cancer in women is increasingly available. However, prevention or early treatment alternatives are often not practiced. This study investigated the issues hindering the practice of prevention against cancer in women. A qualitative method was employed in this exploratory and descriptive study. The sample included thirty-three randomly selected women undergoing treatment. The survey data was collected at the South Parana Institute of Oncology, Ponta Grossa -PR in September 2007 using a semi-structured individual interview after approval by the Research Ethics Committee of the Brazilian College of Systemic Studies -CBES, Curitiba -PR, under protocol 0462/07, in compliance with CNS Resolution number 196/96. Absence of symptoms, embarrassment, long waiting list for treatment, and indifference to the campaigns of prevention were some obstacles encountered. A lack of information about cancer and its causes and consequences was the biggest issue found regarding the acceptance of prevention of cancer in women. The pharmacist, in the role of educator in the prevention of cancer in women, can emphasize the importance of regular prevention practices and highlight the implications of late treatment, disseminating information that can have greater impact on society.Uniterms: Pharmaceutical care. Cancer/prevention. Breast cancer. Cancer/uterine cervix.No Brasil, muitos casos de câncer de mama e de colo uterino são diagnosticados em estádios avançados. Informações sobre prevenção de câncer na mulher são cada vez mais frequentes. No entanto, prevenção do câncer na mulher e diagnóstico precoce da doença muitas vezes não se realizam. Investigaram-se as causas que dificultam a prevenção de câncer na mulher por método qualitativo sob modalidade exploratória e descritiva. A amostra incluiu trinta e três mulheres em tratamento, selecionadas ao acaso atendidas no Instituto Sul Paranaense de Oncologia, Ponta Grossa -PR, em setembro de 2007, por meio de entrevista semi-estruturada individual com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Colégio Brasileiro de Estudos Sistêmicos -CBES, Curitiba -PR, sob o protocolo 0462/07, cumprindo-se a Resolução CNS nº 196/96. Ausência de sintomas, vergonha, longa espera em filas de atendimento e indiferença às campanhas de prevenção foram alguns obstáculos encontrados. Carência de informação sobre câncer, suas causas e consequências, foi a maior questão encontrada quanto à aceitação da prevenção do câncer na mulher. O farmacêutico como educador na prevenção de câncer na mulher pode ressaltar a importância dessa prática feita de modo regular e apontar implicações de tratamentos tardios, difundindo informações que causem maior repercussão social.Unitermos: Atenção farmacêutica. Câncer/prevenção. Câncer de mama. Câncer de colo uterino.