Estudo etnobotânico de plantas medicinais utilizadas como hipoglicemiantes por usuários do Programa de Fitoterapia da Universidade Federal do Maranhão, Brasil

Abstract

O uso de plantas medicinais no tratamento de enfermidades tem ocorrido há muitos anos, sendo a única terapia de certas comunidades. O Diabetes Mellitus é uma desordem metabólica caracterizada pela hiperglicemia, associada a outros fatores de risco. Este trabalho teve como finalidade realizar um levantamento de plantas medicinais utilizadas como hipoglicemiantes por usuários do Programa de Fitoterapia da Universidade Federal do Maranhão – UFMA, São Luís, Maranhão, Brasil. Foram entrevistadas 100 pessoas, através de questionários semiestruturados com obtenção de dados socioeconômicos e variáveis farmacobotânicas com listagem livre de plantas, aplicados entre os meses de março e junho de 2016. A maioria dos entrevistados era do sexo feminino (62%), com idade entre 30 e 59 anos (62%) e ensino médio completo (48%). Foram mencionadas 28 espécies vegetais com a finalidade hipoglicêmica, sendo a berinjela (Solanun melongena L.) a mais citada (31%). As folhas foram as partes da planta mais utilizadas (45%) e infusão foi a forma de preparo mais indicada pelos entrevistados (43%). O estudo das plantas realizado poderá auxiliar estudos posteriores no desenvolvimento de novos medicamentos para o tratamento de diabetes.

Estudo etnobotânico do conhecimento e uso de plantas medicinais em Santa Luzia, Maranhão, Brasil

“…Desde o início da colonização do Brasil já se sabe que é frequente o uso de plantas com fins medicinais, entretanto, pouco se sabe sobre o uso de fitoterápicos no estado do Maranhão. Há estudos nessa área realizados para a capital São Luís (GOMES et al, 2014;SANTOS et al, 2017), Bacabal (ARAÚJO et al, 2015, Chapadinha (LIMA, 2016), Presidente Juscelino (MONTELES et al, 2007) e Caxias (OLIVEIRA JÚNIOR et al, 2010;NASCIMENTO et al, 2011). Entretanto, para o município de Santa Luzia, não há estudos nessa área, sendo este o primeiro trabalho realizado, justificando a importância do mesmo.…”

Aplicações etnobotânicas de Aloe vera (L.) Burm. f. (Asphodelaceae) no Piauí, Nordeste do Brasil: uma revisão

“…Esta última categoria de uso foi citada apenas no trabalho de Bastos et al (2018), realizado na cidade de São Miguel de Tapuio. As aplicações mencionadas também são registradas em outras comunidades do Nordeste brasileiro (Santos & Vilanova 2017, Vascodos-Santos et al 2018, Santos et al 2020.…”

Libidibia ferrea (jucá) anti-inflammatory action: A systematic review of in vivo and in vitro studies

“…In addition, the use of fruits left "soaking" and used for the treatment of influenza and bronchitis [36] has also been demonstrated. The study by Santos; Vilanova (2017) and Va ´squez; Va ´squez; de Mendonc ¸a; Noda (2014) has also demonstrated the use of leaf and fruit in the form of infusion and in natura; and the use of leaf and fruit in the preparation of tea, syrup, and macerated for the treatment of sore inflammation, sore throat, respectively [37,38]. Infusion of leaves and fruits has also been demonstrated in the treatment of tuberculosis and liver inflammations in the Amazon region [1].…”