O presente estudo de pesquisa fez uso do novo programa de dimensionamento de pavimentos flexíveis o Método de Dimensionamento Nacional – Medina programa totalmente Brasileiro, desenvolvido por meio de parcerias entre entidades brasileiras. Como objetivo realizou-se uma análise comparativa entre os métodos de dimensionamento de pavimentos, o empírico atualmente empregado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) e o método mecanístico-empírico de Dimensionamento Nacional de Pavimentos (MEDINA), a fim de elucidar o uso do método mecanístico-empírico. Com a finalidade de comparar o dimensionamento das camadas de base e sub-base de pavimentos flexíveis, por meio dos diferentes métodos, sendo adotado o método empírico que tem como fundamento os dados de CBR, empregado pelo DNIT e o mecanístico-emprírico (Medina) com base em conceitos da teoria da elasticidade. Para cálculo das espessuras das camadas do pavimento flexível, foram propostos dois volumes de tráfego diferentes. Os dados dos materiais que foram utilizados nas camadas de base e sub-base foram obtidos a partir de estudos bibliográficos prévios. Na sequência foi realizado o dimensionamento do pavimento com os dois métodos propostos. Dentre os resultados obtidos, observa-se que Medina permite maiores análises e variações de materiais de revestimento, com base nas propriedades dos materiais. Para as possibilidades analisadas, destaca-se o tipo de material utilizado na camada do revestimento influenciando consideravelmente em sua espessura, fator relacionado ao módulo resiliente desses materiais, ou seja, para os casos propostos a espessura da camada de revestimento foi menor quanto maior foi o MR do revestimento adotado. O resultado que mais se destacou foi no caso 2.2 em que o revestimento foi de concretos betuminoso com 7,5cm de espessura no método empírico e pelo método mecanístico-empírico concreto asfáltico de classe 4 com 9,4cm manifestou melhores resultados para as camadas de revestimento, atendendo aos padrões de dimensionamento do programa. Ressalta-se que o dimensionamento efetuado pelo novo método colabora com a viabilidade a longo prazo e o pavimento tende a alcançar seu tempo de vida útil com maior segurança e economicidade, comparado ao método empírico.