O Diabetes mellitus (DM) é definido como uma doença crônica não transmissível, caracterizada pela presença de uma hiperglicemia crônica. Pode ser subdividida em três tipos principais: DM tipo 1 (autoimune), DM tipo 2 (resistente à insulina) e o DM gestacional. O DM tem se tornado um problema de saúde pública mundial, por isso há necessidade de estudos sobre essa doença, no intuito de melhorar o acesso à informação, pesquisa e qualidade de vida dos indivíduos. Sendo assim, este trabalho teve por objetivo descrever as principais características fisiopatológicas associadas ao DM tipo 1. A metodologia utilizada foi baseada na procura de trabalhos científicos, nas bases de dados Scielo, Lilacs, BVS, Pumed e Medline. No caso do DM tipo 1, sua principal ocorrência é devido à uma reação autoimune, gerada pela produção equivocada de anticorpos que “atacam” as células beta pancreáticas descontrolando, assim, a secreção de insulina e, consequentemente, a absorção de glicose pelas células, gerando a hiperglicemia. O DM tipo 1 tem sua origem de forma multifatorial, envolvendo características genéticas, mas também sofrendo influência de fatores ambientais. O diagnóstico clínico-laboratorial do DM tipo 1 é feita pela analise de características hereditárias bem como a sintomatologia presente, incluindo dados laboratoriais da glicemia do paciente, do percentual de HbA1c e de marcadores imunológicos específicos. Portanto, fica claro que a patogênese do DM tipo 1 envolve uma complexa rede de alterações fisiológicas e bioquímicas decorrentes do estado de hiperglicemia crônica em que o organismo se encontra devido à destruição das células beta pancreáticas.