O convívio com os animais ocorre há anos e essa aproximação trouxe benefícios e malefícios, entre eles doenças e infecções transmitidas por animais (as chamadas zoonoses), como a esporotricose. A transmissão da esporotricose pode ocorrer por lesão traumática associada ao meio ambiente ou por animais. Os gatos apresentam maior carga infectante, enquanto nos cães a doença é rara e com menor carga fúngica. O presente trabalho descreve dois casos de esporotricose canina atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Guarulhos (UnG), nos quais foram observadas lesões nodulares e ulceradas. Foram solicitados hemograma, bioquímica sérica, citologia, histopatológico e cultura fúngica. Um dos pacientes foi tratado com itraconazol e apresentou melhora, enquanto o outro paciente foi encaminhado ao Centro de Controle de Zoonoses para continuação do tratamento. A esporotricose tem cura, apesar de o tratamento ser demorado.