Urolitíase é uma doença comum em porquinho-da-índia, caracterizada pela presença de cálculos em qualquer segmento do trato urinário, geralmente os cálculos ou urólitos são encontrados na bexiga e uretra, na maioria formada por base no cálcio (Carbonato de Cálcio e Fosfato de Cálcio). As fêmeas, principalmente as mais velhas com idade superior a quatro anos são as mais acometidas. Os sinais clínicos variam de acordo com o local e a quantidade que estes cálculos se encontram. O diagnóstico é com exame ultrassonográfico e radiográfico e são necessários exames complementares para auxiliar no prognóstico. O tratamento de eleição é cirúrgico, podendo ser por cistoscopia em fêmeas, bem como um tratamento suporte, além de orientação do proprietário sobre dietas e manejo, objetivando-se diminuir incidência de recidivas. O presente trabalho faz o relato de caso clínico de um porquinho-da-índia, fêmea, 4.8 anos, atendida na Clínica Escola Veterinária da Universidade de Guarulhos, diagnosticada clinicamente como formação tumoral sem mobilidade em região perivulvar, durante a cirurgia removeu-se um urólito da região por uretrotomia.
Linfomas são neoplasias caracterizadas pela proliferação clonal de linfócitos malignos, originando-se principalmente de órgãos linfoides, como a medula óssea, baço e linfonodos. De acordo com a terminologia humana, os linfomas que ocorrem nos animais domésticos são conhecidos como não Hodgkin, cujo comportamento biológico, epidemiologia, morfologia celular e fenotipagem são bastante similares entre os seres humanos e os pequenos animais. O linfoma é a neoplasia felina mais comum, compreendendo mais de 50% de todos os tumores hemolinfáticos. Não se conhece a etiologia precisa do linfoma felino em muitos casos, entretanto, causas virais são bem definidas, havendo infecções tanto pelo vírus da leucemia felina (FeLV) quanto pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV). Quando o linfoma é causado pelo FeLV, normalmente está associado com infecção progressiva, mas infecções regressivas também podem estar envolvidas na formação tumoral, cujo o vírus não é detectado pelo teste de ELISA, mas na PCR (sangue periférico ou medula óssea) é encontrado o DNA do provírus FeLV, isso sugere que o vírus pode estar associado com uma proporção maior de linfomas do que o esperado. Tais neoplasias podem apresentar-se em diferentes localizações anatômicas sendo classificado em multicêntrico, mediastinal (ou tímico), alimentar e extranodal (linfoma cutâneo, nasal, renal e em sistema nervoso). Nos gatos, a forma mediastinal e alimentar são mais comuns que a multicêntrica e a extranodal. O presente trabalho tem como objetivo apresentar o relato de caso de um felino doméstico, macho, SRD, 1 ano de idade e FIV/FeLV negativo no ELISA, apresentando aumento de linfonodos periféricos (submandibulares, inguinais e poplíteos) e aumento de linfonodos hepáticos, pancreatoduodenal, ilíaco medial, cólico e mesentérico. Foi realizado citologia do linfonodo submandibular onde foi diagnosticado linfoma imunoblástico. O paciente foi submetido ao protocolo quimioterápico CHOP (Ciclofosfamida, Doxorrubicina, Vincristina e Prednisolona) por 24 semanas, recebendo alta após esse período.
RESUMOO hemangiossarcoma (HSA) é uma neoplasia originada do endotélio vascular sanguíneo, de caráter maligno com comportamento agressivo e metastático, apresentando-se principalmente em fígado, baço e pulmões, devido à rápida disseminação celular por via hematogênica. Um hamster sírio (Mesocricetus auratus) fêmea de um ano de idade apresentou uma formação de consistência firme, com dor a palpação, de evolução rápida e progressiva. O animal foi encaminhado para citologia e radiografia onde evidenciou-se neoplasia maligna sendo indicada a retirada da formação. Depois de realizada a cirurgia o tecido foi encaminhado para o histopatológico sugerindo hemangiossarcoma pouco diferenciado, tendo indicação de realizar um exame imunohistoquímico, que não foi realizado devido o animal vir a óbito. Na necrópsia foram encontradas formações metastáticas em fígado, baço e pulmão, com líquido sanguinolento na cavidade devido à ruptura de nódulo em baço o que pode ter levado ao um choque hipovolêmico.
A citologia é um exame muito utilizado para diagnosticar neoplasias, principalmente as de células redondas que são as mais recorrentes nos cães. Em comparação ao exame histopatológico, a citologia é rápida, de preço acessível e pouco invasiva. O presente estudo tem por finalidade comprovar a eficácia diagnóstica do exame citológico comparado ao histopatológico. O trabalho foi realizado no Laboratório de Anatomia Patológica da Clínica Escola Veterinária da Universidade Guarulhos, no qual foram analisados os resultados dos exames citológicos e histopatológicos de cães atendidos no período de cinco anos. Os resultados citológicos referentes às neoplasias de células redondas foram separados e comparados aos seus respectivos exames histopatológicos, se houvessem, e vice-versa. Das 56 formações utilizadas no trabalho, o mastocitoma foi à neoplasia mais frequente (71,44%), notando-se grande concordância diagnóstica com a citologia (80%). Em contrapartida, a concordância foi menor (44,45%) ao se diagnosticar os tumores. Portanto a citologia é um exame de triagem importante que, dependendo do tipo neoplásico, pode ser eficiente se realizado corretamente.
Atualmente os ratos Wistar (Rattus norvegicus) são comumente adotados para companhia e também são acometidos por diversas afecções, como as doenças parasitárias e neoplásicas. A presente descrição tem como objetivo relatar o caso de um Wistar doméstico sem sinais clínicos, parasitado por um helminto condizente com Hymenolepis diminuta, que provoca zoonose. Ao exame necroscópico foi encontrada uma neoplasia concomitante em cavidade abdominal envolvendo o útero e a vesícula urinária, a qual foi diagnosticada como sarcoma pouco diferenciado.
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