Estudo Teórico Sobre as Políticas De Conservação E Manejo De Fauna

Abstract

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Descrição morfológica e caracterização anatômica do colmo maduro do bambu gigante da Amazônia (Guadua aff. lynnclarkiae)

“…O estado do Acre, situado na região Sul-Ocidental da Amazônia brasileira, apresenta uma grande reserva natural de bambu do gênero Guadua spp. Suas populações formam as imensas florestas abertas de bambu, com características de plantas arborescentes e com grande potencial vegetativo, geralmente apresentando espinhos nos colmos e ramos (SILVA et al, 2019). São encontradas espécies como Guadua weberbaueri que é um bambu lenhoso e espinhoso e apresenta na sua estrutura modular rizomas, brotos aéreos sem ramos e folhas, colmos com ramos e folhas verdes (SILVEIRA, 2001).…”

“…Dentre algumas espécies que ocorrem naturalmente na vegetação do Acre, é registrada a presença de algumas manchas vegetativas formadas por populações de Guadua aff. lynnclarkiae, conhecida por marona no Peru, e taboca, tabocão ou taboca gigante no Acre (LONDOÑO, 2013;SILVA et al, 2019). É uma espécie de bambu arborescente, lenhoso e espinhoso, com rizoma paquimorfo e com longos ciclos reprodutivos.…”

“…O bambu pode ter múltiplos usos que vão desde a construção civil até medicamentos e alimentos, sendo considerado uma fonte promissora para bioprospecção de novos produtos naturais (HOSSAIN et al, 2015). No entanto, devido ao rápido crescimento e à falta de conhecimento sobre seus usos, as espécies do gênero Guadua vêm sendo tratada como invasoras e, suas populações naturais vêm sendo reduzidas com o uso de fogo pela população local (SILVA et al, 2019).…”

“…No Acre, uma afinidade dessa espécie, na qual denominou-se Guadua aff. lynnclarkiae Londoño foi encontrada em 2017 em manchas na Vila do V, que pertence ao município de Porto Acre (SILVA et al, 2019). Sementes de bambu oriundas dessas manchas foram plantadas nas proximidades da Fundação de Tecnologia do Estado do Acre (FUNTAC) em Rio Branco e até hoje carecem de estudos morfológicos e anatômicos.…”

Agroecologia, domesticação de plantas e sociobiodiversidade: (re)construindo o processo coevolutivo com as frutas nativas

“…Tais ações vêm acontecendo desde 2014 por meio do Laboratório Vivan de Sistemas Agroflorestais da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), do Núcleo Luta Camponesa de Agroecologia e do Centro de Desenvolvimento Sustentável e Capacitação em Agroecologia (CEAGRO). Alguns exemplos dessas pesquisas são: a construção e o uso de um método participativo para implementação de sistemas agroflorestais, incluindo as frutas nativas (Canosa et al, 2016); o desenvolvimento de equipamentos para a colheita e processamento das frutas nativas (Campos, 2020); o estudo sobre o extrativismo da guabiroba (C. xanthocarpa) (Silva, 2021), a caracterização socioambiental das espécies que tiveram matrizes descritas nesse trabalho (Silva, et al, 2021b) e, sobretudo, a dissertação de Silva (2018), que buscou promover um processo de domesticação das frutas nativas, sendo tal artigo um de seus resultados.…”