Um imenso potencial para a produção de compostos secundários e potencial inseticida vem sendo estudado dentro da ampla diversidade que a flora brasileira apresenta. Dessa forma, o presente estudo objetivou apresentar informações sobre o potencial das plantas no controle de insetos, através de uma revisão bibliográfica. Os primeiros inseticidas botânicos utilizados foram a nicotina, a piretrina, a rotenona, a sabadilla e a rianodina. A partir de então foram estudados vários compostos e espécies, como a azadiractina, extraída do nim, alcaloides das Anonaceaes, rotenona em Derris urucu, Piperaceae com as amidas, entre outros registros com as espécies amazônicas. Observa-se então que as espécies amazônicas compõem uma rica fonte de pesquisa e muitos dos exemplares estudados mostraram-se promissores para o desenvolvimento de inseticidas. Entretanto, novas pesquisas, principalmente em campo, devem ser realizadas para prospecção de novas espécies, buscando compostos seletivos e consequentemente com menor contaminação ambiental, para utilização tanto direta, quanto para o desenvolvimento de novos inseticidas comerciais.