O tema deste artigo está na interface educação/semiótica peirceana, o que implica tratar as disciplinas escolares como modalidades de linguagens, como sistemas de signos, e o processo/aprendizagem como aquele que envolve a ação de signos e um aprendiz como intérprete de tais signos. Neste contexto, com o objetivo de explicitar o potencial do mapa conceitual para a cognição, apresentamos um estado da questão para pesquisas sobre tal modalidade de representação e aspectos da origem da noção de mapa conceitual; em seguida, tratamos deste enquanto diagrama, na perspectiva peirceana; explicitamos os três tipos de analogia propostos por Deleuze quando dos seus estudos sobre diagrama e, por fim, refletimos sobre o potencial do mapa conceitual para suscitar cognições. A importância para a educação está no fato de vincularmos o pensamento via mapas conceituais aos tipos de analogia, que permite ir para além de interpretações advindas da psicologia.