Este artigo se propõe a fazer uma reflexão sobre adolescência, violência e invisibilidade social. Para abordar o tema parte-se da história de Sandro, retratada no documentário “Ônibus 174” e no filme “Última parada 174”. Busca-se discutir aspectos que interferem na construção da identidade em adolescentes que não encontram no olhar do outro um sentido para sua existência, assim, ao não se sentirem pertencendo à sociedade, podem sofrer um processo de invisibilidade social, o que os leva, muitas vezes, a se reconhecerem e serem reconhecidos nas cenas de violência. Dessa forma, o texto tece uma reflexão sobre as implicações da sociedade para com esses adolescentes. Sandro representa um conjunto de adolescentes que, sem saída encontram na violência uma forma, um sentido de expressar e viver a vida, seguramente com consequências que não podem ser banalizadas.