Este texto é o relato de experiência de uma gestora que, em tempos de ascensão dos conservadorismos no Brasil, idealizou e organizou uma formação para profissionais da educação com foco no combate ao preconceito, ressignificando o papel da escola na formação de sujeitos/as, possibilitando a tessitura de narrativas e práticas balizadas por direitos humanos e princípios democráticos. A formação foi oferecida no Seminário Diferenças e Inclusão – caminhos para uma educação democrática e emancipatória, em 2021 e 2022, on-line e presencial, tendo como público-alvo gestores/as escolares, orientadores/as educacionais e demais profissionais da rede. Os resultados indicam a importância dos espaços de diálogo e informação para profissionais educacionais, promovendo formações que combatam exclusão, discriminação e preconceito, dentro e fora das escolas. O Seminário se configurou como prática de resistência às estruturas conservadoras, defendendo a educação democrática e emancipatória.