“…Tendo como foco exclusivo a CSSD brasileira, e ao contrário de outros estudos sobre essa temática, este TD pretende contribuir em ao menos dois aspectos. O primeiro deles seria o de abordar e caracterizar os efeitos da CSSD brasileira a partir de dados empíricos de projetos oficiais do governo federal brasileiro, e não a partir de fontes secundárias (Pickup, 2018;Bry, 2017;Burges, 2014;Inoue e Vaz, 2012), comparações entre as CSSD de vários países do Sul (Purushothaman, 2020;De Bruyn, 2019;Gulrajani e Faure, 2019;Bergamaschi, Moore e Tickner, 2017;Gray e Gills, 2016), ou do exame de casos desviantes 2 entre as centenas de projetos que compõem o portfólio da CSSD oficial do Brasil (Fedatto, 2017;Scoones et al, 2016;Zanella e Milhorance, 2016;Russo et al, 2014). Todos os dados do TD advêm de questionários aplicados no contexto de avaliação de quatro projetos de CSSD bilateral do Brasil com países africanos de língua portuguesa (Palops), disponibilizados pela ABC, instituição vinculada ao Ministério de Relações Exteriores do Brasil (MRE).…”