A via oral de administração de medicamentos é a mais aceitável e conveniente quando comparada com outras vias. Contudo, pacientes pediátricos podem apresentar limitações para deglutir formulações sólidas, isso leva a prática comum e imprecisa de modificação de doses. Assim, objetivado superar os problemas relacionados às formas farmacêuticas convencionais, foi desenvolvido experimentalmente, filmes orodispersíveis (FOD) e incorporado a estes, o paracetamol com concentração pediátrica de 160 mg. Para formação do FOD, foram aplicados como insumos: o Polietilenoglicol, um polímero plastificante e responsável por incorporar o fármaco; a Carboximetilcelulose, polímero que deu propriedades mecânicas ao filme; o Sorbitol, edulcorante destinado a mascarar o sabor adstringente; Benzoato de sódio como conservante e água destilada como solvente. Para doseamento do ativo no FOD, foi validada uma metodologia que assegurasse a veracidade dos resultados analíticos obtidos através da espectrofotometria de Ultravioleta-Visível e sua concentração foi calculada usando a equação da reta. O FOD desenvolvido apresentou uma forma adequada e diferenciada, podendo aumentar a velocidade de desintegração e dissolução para ação local ou absorção sistêmica. A versatilidade dos FOD's confirma seu alto valor como plataforma tecnológica adequada para extensão e ajuste de diferentes rotas de administração de medicamentos. Palavras-chave: Filme orodispersível. Pediátrico. Polímero. Paracetamol.