2011
DOI: 10.1590/s0034-89102011005000049
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Evolução do consumo de crack em coorte com histórico de tratamento

Abstract: OBJECTIVE:To analyze the evolution of drug use among treated crack cocaine users. METHODS:A cohort originally comprising 131 crack addicts admitted to a detoxifi cation unit in the city of São Paulo, Southeastern Brazil, between 1992 and 1994 were followed up on three occasions: 1995-96, 1998-99, and 2005-06. Variables investigated included demographical data, risky sexual behaviors, intake patterns for crack and other substances, incarceration, disappearance, and death. Statistical analysis was carried out u… Show more

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“…O uso mais intenso pode estar associado à maior ocorrência de fissura, que estimula o retorno ao consumo (Chaves, Sanchez, Ribeiro, & Nappo, 2011;Chen & Kandel, 1998), mas os dados qualitativos indicam que se evidenciam mais os danos diante do padrão de consumo mais elevado, o que corrobora o achado da análise quantitativa. Os entrevistados associaram a elevada frequência de consumo ao "fundo do poço", referido como uma percepção significativa de riscos e danos a qual leva a um ponto de "virada" (Dias et al, 2011), um evento significativo na vida do sujeito que o estimula a se abster. A expressão "fundo do poço", mencionada pelos entrevistados, é também frequentemente empregada em grupos de mutua ajuda.…”
Section: Discussionunclassified
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“…O uso mais intenso pode estar associado à maior ocorrência de fissura, que estimula o retorno ao consumo (Chaves, Sanchez, Ribeiro, & Nappo, 2011;Chen & Kandel, 1998), mas os dados qualitativos indicam que se evidenciam mais os danos diante do padrão de consumo mais elevado, o que corrobora o achado da análise quantitativa. Os entrevistados associaram a elevada frequência de consumo ao "fundo do poço", referido como uma percepção significativa de riscos e danos a qual leva a um ponto de "virada" (Dias et al, 2011), um evento significativo na vida do sujeito que o estimula a se abster. A expressão "fundo do poço", mencionada pelos entrevistados, é também frequentemente empregada em grupos de mutua ajuda.…”
Section: Discussionunclassified
“…Mesmo quem não mantinha esse padrão de consumo mais elevado tinha a percepção desse horizonte em relação ao seu comportamento. A literatura mostra que a percepção dos problemas provocados pelo uso de substâncias está associada positivamente à procura de ajuda (Fontanella, Mello, Demarzo, & Turato, 2008;Dias et al, 2011). Talvez a particularidade dessa relação para o crack tenha conexão com a rapidez e com a intensidade nas quais o uso da droga gera respostas (Carlini et al, 2002).…”
Section: Discussionunclassified
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“…Por causa da curta duração desse efeito, o usuário tende a repetir o uso e facilmente passa a usar a substância compulsivamente. As características da própria droga, os indicadores de padrão de consumo e os diversos problemas de ordem física, psiquiátrica e social a ele associados caracterizam o crack no Brasil como um problema de saúde pública e de relevância acadêmica [1][2][3][4][5][6][7] .…”
Section: Introductionunclassified
“…usam o crack têm potencializadas as características vinculadas à situação de rua, como, por exemplo, a maior suscetibilidade ao envolvimento em atividades violentas e ilícitas, bem como o padrão de uso compulsivo da droga, podendo provocar marginalização e dificuldades de permanecer junto às familias (OLIVEIRA; FISHER et al, 2006;RAUPP;ADORNO, 2011a;RAUPP;ADORNO, 2011b;ARAÚJO;LARANJEIRA, 2011;KESSLER et al, 2012;SELEGHIM;OLIVEIRA, 2013).…”
Section: Embora As Pessoas Vivam Nas Ruas Por Diferentes Razões Os Iunclassified