O artigo apresenta condições associadas a escores deficitários no Inventário de Habilidades Sociais (IHS) entre usuários de crack da Região Metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Estudo transversal, com amostragem de conveniência de 519 indivíduos, entrevistados em 2011. Escore deficitário no IHS ocorreu para 52,8% da amostra e não houve diferenças quanto a estar ou não em uso ativo de crack, ou quanto a estar ou não em atendimento. Apresentaram probabilidade aumentada de déficit no IHS os usuários de crack em pré-contemplação ou contemplação no University of Rhode Island Change Assessment - URICA (p = 0,031), com escores elevados no Inventário de Depressão de Beck - BDI (p = 0,037) os que viveram luto de filho (p = 0,001) e os que já assaltaram para obter o crack (p = 0,020). Com probabilidade diminuída estavam os que tinham escolaridade de 9 anos ou mais (p = 0,001), apoio social elevado (p < 0,001), resiliência elevada (p < 0,001), com histórico de ter perdido o contato com seus pais (p = 0,032), já tendo sido hospitalizado em função da droga (p = 0,009) e que relataram já ter mantido atividade sexual para obter a pedra (p = 0,009). Os achados têm utilidade clínica e mostram a importância do tema.
RESUMO A Comunicação Suplementar e Alternativa (CSA) é uma área da tecnologia assistiva que busca facilitar a participação das pessoas nos vários contextos comunicativos. Há uma variedade de estratégias em CSA e uma delas é o Sistema de Comunicação por Troca de Figuras (PECS) que propõe desenvolver as habilidades de comunicação em pessoas com necessidades complexas de comunicação. Associado à aplicação do PECS, algumas pesquisas tem demonstrado os benefícios do uso do Video Modeling (VM) que consiste em uma técnica de ensino voltada às habilidades acadêmicas, sociais, de comunicação e vida diária para indivíduos das mais variadas deficiências. Este estudo teve por objetivo investigar os efeitos do PECS associado ao VM acerca do desenvolvimento das habilidades de comunicação de uma criança com síndrome de Down com necessidades complexas de comunicação. Neste sentido, para investigar os efeitos do PECS associado ao VM um delineamento AB foi empregado, sendo o PECS associado ao VM a variável independente, enquanto as habilidades de comunicação constituíram-se na variável dependente. Os dados foram analisados considerando alguns aspectos como o desempenho da participante, monitoramento do vocabulário, nível de independência nas etapas de linha de base, intervenção e manutenção. Os resultados indicaram que a participante aumentou as iniciações comunicativas, o vocabulário, além de demonstrar independência em utilizar o sistema PECS para se comunicar com diferentes pessoas. Dessa forma, o presente estudo mostrou uma possibilidade de intervenção que favoreceu o desenvolvimento das habilidades de comunicação da participante com síndrome de Down.
ObjetivoApresentar os resultados de validade e fidedignidade da University of Rhode Island Change Assessment Tabaco 24 itens.MétodosFoi realizado um estudo instrumental, através da validação e a adaptação brasileira do instrumento.ResultadosOs resultados obtidos de fidedignidade da University of Rhode Island Change Assessment, através do alpha de Cronbach, foram os seguintes: Pré-contemplação (a=0,5548), Contemplação (a=0,7823), Ação (a=0,8054) e Manutenção (a=0,7961). A validade concorrente mostrou-se satisfatória, havendo correlações positivas e altamente significativas entre a Prontidão para Mudança da University of Rhode Island Change Assessment e a Régua de Prontidão (p=0,007) e de intensidade baixa (r=0,196). O nível de Prontidão para mudança também foi avaliado a partir da equação Contemplação + Ação + Manutenção - Pré-contemplação = Prontidão Total.ConclusãoOutra evidência de validade foi verificada por meio dos resultados experimentais, em que ocorreram diferenças significativas nos escores pré e pós-intervenção motivacional em grupo. A partir de análises estatísticas, foi construído o escore T, realizando a normatização brasileira da University of Rhode Island Change Assessment para usuários de tabaco. Os resultados mostram um instrumento com boas propriedades psicométricas, e, de forma mais ampla, que pode auxiliar em programas de intervenção para tabagistas.Palavras-chave: Comportamento. Escalas. Motivação. Tabaco. Validade dos testes.
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