Identificar as principais condutas realizadas frente ao acretismo placentário e seu risco de hemorragia pós-parto, mediante a literatura. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, utilizou-se de etapas para construção do estudo: definição do tema e elaboração da questão de pesquisa; elaboração dos critérios de elegibilidade; definição das bases de dados; definição dos descritores a serem utilizados; busca na literatura; análise dos estudos e discussão dos resultados; e apresentação da síntese. No total, foram encontradas 449 produções, sendo 198 disponíveis na íntegra. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram encontrados 23 e a partir dessas, foram selecionados seis artigos na amostra final. Resultados e Discussão: A placenta percreta significa um grande risco de hemorragia pós parto, dificultando assim o procedimento cirúrgico, quando acomete outros órgãos, com os avanços tecnológicos e aprimoramento pela equipe multidisciplinar. Utilizam-se de vários meios para combater a hemorragia pós-parto ocasionada pela placenta acreta, por exemplo medicamentos, transfusão sanguínea para diminuir o risco de hipovolemia, com cuidados intensivos e assistência especializada, levando a uma redução na taxa de mortalidade. Deve se tomar medidas para conter a hemorragia, podendo ser realizado uma ressecção local, ligadura da artéria ilíaca interna, desvascularização uterina, suturas de compressão uterina, tamponamento com balão uterino e tamponamento pélvico ou mesmo histerectomia, podendo reduzir a perda sanguínea, no qual deve ser tomada medidas durante a intervenção para tratar hemorragias, o procedimento a ser escolhido dependerá das experiências da equipe e dos recursos disponíveis. Considerações Finais: As complicações hemorrágicas ocasionadas pelo acretismo placentário, constituindo-se como fator de risco, é necessário medidas eficazes para diminuir a ocorrência dessas complicações.