OBJETIVOS: determinar a prevalência de fatores obstétricos associados à posição de parto vaginal (PPV) - vertical ou horizontal; investigar correlações entre PPV e fatores obstétricos, bem como sua influência sobre as características neonatais. MÉTODOS: foi realizado um estudo de corte transversal. A amostra foi composta por 176 mulheres primíparas que realizaram parto vaginal, entre julho/2006 e fevereiro/2007. Foi investigada a correlação entre PPV e as seguintes variáveis obstétricas: ocorrência e grau de laceração perineal espontânea, episiotomia, sutura perineal, uso de ocitocina e instrumentação cirúrgica. Os neonatos foram classificados quanto à idade gestacional, peso, estatura, perímetro cefálico e Apgar 1º e 5º minutos. Teste qui quadrado foi aplicado para investigar correlação entre PPV e variáveis obstétricas e o teste t-student para investigar a influência da PPV nas características neonatais. RESULTADOS: não foi observada correlação entre PPV e sutura perineal, laceração perineal, uso de ocitocina, episiotomia e utilização de instrumentação cirúrgica (uso de fórceps ou vácuo-extrator). Houve correlação entre PPV e episiotomia e maior prevalência de episiotomia na posição horizontal. Não houve influência da PPV nas características neonatais. CONCLUSÕES: houve maior ocorrência de episiotomia na posição de parto horizontal, embora ambas as posições de parto tenham sido satisfatórias para os neonatos.
IntroduçãoDesde o início do século passado, os procedimentos do tipo sling têm sido descritos no tratamento da incontinência urinária de esforço (IUE), sendo utilizada grande variedade de materiais, como: músculo piramidal, fáscia lata, músculo grácil e bulbocavernoso Apesar das várias modificações técnicas, a cirurgia de sling consiste na utilização de uma faixa posicionada inferiormente à uretra ou colo vesical e fixada superiormente na parede abdominal. Apresenta taxas de cura objetiva de 61 a 100% e de cura subjetiva de 73 a 93% no tratamento da IUE feminina 1 . As altas taxas de sucesso do sling suburetral no tratamento da IUE, associadas aos novos conceitos na fisiopatologia da IUE e ao desenvolvimento de técnicas menos invasivas com material sintético, têm ocasionado um ressurgimento do interesse pelo sling no tratamento da IUE feminina.A utilização de tecido não autólogo no sling pubovaginal tem como vantagens a diminuição do tempo operatório, a possibilidade de utilização de anestesia local, além de menor tempo de internação e convalescência das pacientes 1,3 . Dessa forma, existe grande interesse por materiais
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