Este artigo tem como objetivo revisitar o referencial teórico sobre Fraseologia e fraseologismos. A partir de um breve relato histórico dos estudos das unidades fraseológicas nas Ciências do Léxico, essas unidades são identificadas de acordo com os conceitos atribuídos a elas por teóricos como Casares (1950); Zuluaga (1980), Carneado-Moré e Tristá-Pérez (1985); Corpas-Pastor (1996) dentre outros e, no Brasil, em especial, Xatara (1994, 1995, 1998a, 1998b, 2002), Ortíz-Alvarez (2000, 2003, 2004a, 2004b, 2009), Durão et al. (2004), Durão e Rocha (2005), Silva (2011), Monteiro-Plantin (2011a, 2011b). Destacam-se a eliminação das composições no estudo das unidades fraseológicas e a distinção entre estas e as colocações. Por outro lado, há uma discussão sobre os termos “locução” e “expressão idiomática” na análise das unidades fraseológicas. Sobre as expressões idiomáticas, suas características e classificação, ressaltam-se também as pesquisas, no Brasil, de Xatara (1994, 1998a, 1998b), Ortíz-Alvarez (2000, 2003, 2004a, 2004b, 2009), Durão et al. (2004), Durão e Rocha (2005), Monteiro-Plantin (2011a, 2011b). À guisa de conclusão, neste artigo considera-se a expressão idiomática como uma unidade lexical, pluriverbal ou frasal, com sentido metafórico, alto grau de idiomaticidade e certo grau de fixação. Essas expressões podem encontrar equivalentes em outras línguas se houver correspondência semântica.