“…A participação do setor sucroenergético na dinâmica da fronteira agrícola em direção ao Cerrado brasileiro a partir dos anos 2000, com a incorporação de novas cidades e regiões -sobretudo em porções do sul de Goiás, sudoeste do Mato Grosso do Sul, Triângulo Mineiro, norte do Paraná e oeste de São Paulo -em sua lógica produtiva, foi tema de ampla discussão na literatura especializada SAUER, 2012;PIETRAFESA, 2012;SAMPAIO, 2014;CASTILLO, 2015;MESQUITA, 2016;BERNARDES;ARRUZZO, 2016;SANTOS, 2017). A maior dispersão pelo território tem sido posta como uma das vantagens dos biocombustíveis em relação à produção e extração de petróleo, pois, de acordo com algumas análises, ela estimularia a criação de empregos, o aumento da renda e o desenvolvimento regional em um maior número de municípios no interior do país (MORAES; OLIVEIRA; DIAZ-CHAVEZ, 2015; CALDARELLI; MORAES; PASCHOALINO, 2017).…”