“…Tais dificuldades iniciam na especialização disciplinar de que esse ciclo de escolaridade se reveste, que traz consigo novas relações com colegas e professores, maiores responsabilidades, exigências e expectativas de trabalho (BENNER, 2011), além de aspirações mais específicas de qualificações e vias de futuro. Chegam, também, novos horários, novas metodologias de ensino e currículos transbordados de conteúdos (NÓVOA, 2009), cuja aprendizagem por parte dos estudantes, mais tarde ou mais cedo, será sujeita à examinação, o que tem estado frequentemente na raiz de visões negativas que os estudantes têm da escola e da educação (TEIXEIRA & FLORES, 2010). Daí, as novas exigências dos conteúdos, trabalho autônomo e avaliação constarem entre as dificuldades que os estudantes mais referem sentir após a entrada no ensino secundário (AKOS & GALASSI, 2004;DARMODY, 2008;PEREIRA & POOLEY, 2007;TORRES & MOURAZ, 2015).…”