2018
DOI: 10.5007/2175-7925.2018v31n2p33
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Exploração de recursos alimentares por psitacídeos (Aves: Psittaciformes) em uma área urbana no Brasil

Abstract: Psitacídeos que vivem em cidades podem utilizar as praças urbanas como áreas para reprodução, refúgio ou alimentação. No entanto, existe pouco conhecimento sobre a dieta dessas aves nestes ambientes. Assim, este trabalho teve como objetivos identificar os recursos alimentares explorados por psitacídeos em praças urbanas e verificar as estratégias de forrageamento utilizadas. Foram visitados 10 praças urbanas da cidade de Uberlândia, MG, Brasil, no período de maio a dezembro de 2011. As aves foram investigadas … Show more

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“…T. catappa é uma espécie de planta frequentemente explorada por psitacídeos em áreas urbanas. Por exemplo, em um estudo realizado por Marques et al (2018), T. catappa destacou-se como a espécie de planta mais explorada por psitacídeos em uma localidade no sudeste do Brasil. Apesar de esses autores não terem registrado o consumo de sementes de T. catappa, observaram o consumo das folhas, das flores e da polpa dos frutos, o que colocou tal espécie botânica como aquela com mais itens consumidos dentre as 34 espécies de plantas observadas.…”
Section: Discussionunclassified
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“…T. catappa é uma espécie de planta frequentemente explorada por psitacídeos em áreas urbanas. Por exemplo, em um estudo realizado por Marques et al (2018), T. catappa destacou-se como a espécie de planta mais explorada por psitacídeos em uma localidade no sudeste do Brasil. Apesar de esses autores não terem registrado o consumo de sementes de T. catappa, observaram o consumo das folhas, das flores e da polpa dos frutos, o que colocou tal espécie botânica como aquela com mais itens consumidos dentre as 34 espécies de plantas observadas.…”
Section: Discussionunclassified
“…Nesse cenário, as espécies mais sensíveis são suprimidas ou têm suas populações reduzidas, e as mais generalistas são beneficiadas e têm aumento em suas populações. Nessa equação, espécies não nativas domesticadas para fins alimentícios, medicinais e ornamentais são facilmente introduzidas e passam a interagir com espécies nativas (AKINNIFESI et al, 2010;MARQUES et al, 2018).…”
Section: Introductionunclassified
“…Em nível global, essa ordem possui menos espécies exploradoras do meio urbano do que as outras famílias mencionadas (SOL et al, 2017). No Brasil, existem inúmeras espécies que respondem de maneira diferente a alterações (SICK, 1997;MARQUES et al, 2018). Algumas espécies são pouco exigentes para habitat, menos sensíveis à urbanização e com diferentes estratégias de forrageamento (SICK, 1997;MARQUES et al, 2018).…”
Section: Resultsunclassified
“…No Brasil, existem inúmeras espécies que respondem de maneira diferente a alterações (SICK, 1997;MARQUES et al, 2018). Algumas espécies são pouco exigentes para habitat, menos sensíveis à urbanização e com diferentes estratégias de forrageamento (SICK, 1997;MARQUES et al, 2018). B. chiriri segue esse exemplo e foi uma das espécies mais abundantes e frequentes em todos os pontos amostrais.…”
Section: Resultsunclassified
“…Esses diferentes recursos oferecidos entre as estações, promove uma atração de espécies de aves norteados pela disponibilidade de frutos e néctar. Assim, durante a estação chuvosa a busca pelo consumo de frutos é maior, principalmente por espécies frugívoras e onívoras (Silva e Pedroni 2014), e na estação seca a busca é maior pelo consumo de néctar pelos nectarívoros (Machado e Oliveira 2015), mas também pelos frugívoros e onívoros (Marques et al 2018) Observa-se ainda, que a composição das espécies de aves teve sua maior representatividade nos três principais grupos tróficos, insetívoras, onívoras e granívoras, assim como alguns trabalhos que também encontraram a predominância desses grupos em áreas urbanas: insetívoras (Brummelhaus et al 2012; Zhou e Chu 2014; Kopij 2015), onívoras (Clergeau et al 1998;Smith 2003; Walker e Shochat 2010) e granívoras (Blair e Johnson 2008 posteriormente, retornaram no final de setembro, transição para a estação chuvosa, em outubro.…”
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