Exploring sex differences in drug use, health and service use characteristics among young urban crack users in Brazil

Abstract

IntroductionStudies have shown important gender differences among drug (including crack) users related to: drug use patterns; health risks and consequences; criminal involvement; and service needs/use. Crack use is prevalent in Brazil; however, few comparative data by sex exist. We examined and compared by sex key drug use, health, socio-economic indicators and service use in a bi-city sample of young (18–24 years), regular and marginalized crack users in Brazil.MethodsStudy participants (total n = 159; n = 124 males and n = 35 females) were recruited by community-based methods from impoverished neighborhoods in Rio de Janeiro and Salvador. Assessments occurred by an anonymous interviewer-administered questionnaire and serum collection for blood-borne virus testing between November 2010 and June 2011. Descriptive statistics and differences for key variables by sex were computed; in addition, a ‘chi-squared automatic interaction detector’ (‘CHAID’) analysis explored potential primary factors differentiating male and female participants.ResultsMost participants were non-white, and had low education and multiple income sources. More women had unstable housing and income from sex work and/or panhandling/begging, whereas more men were employed. Both groups indicated multi-year histories of and frequent daily crack use, but virtually no drug injection histories. Men reported more co-use of other drugs. More women were: involved in sex-for-drug exchanges; Blood-Borne Virus (BBV) tested and HIV+. Both groups reported similar physical and mental health patterns; however women more commonly utilized social or health services. The CHAID analysis identified sex work; paid work; begging/panhandling; as well as physical and mental health status (all at p < 0.05) as primary differentiating factors by sex.ConclusionsCrack users in our study showed notable differences by sex, including socio-economic indicators, drug co-use patterns, sex risks/work, BBV testing and status, and service utilization. Results emphasize the need for targeted special interventions and services for males and female crack users in Brazil.

Crack-cocaine dependence and aging: effects on working memory

“…Since crack-cocaine use 9 and cognitive aging 10 show gender effects, only women were included in this study. Seventy-seven women were recruited and selected by convenience.…”

Estigma associado a gestante/puérpera usuária de crack: ameaça que representa a instituição

“…Em consequência, o tratamento proporcionado a estas mulheres é não resolutivo, na medida em que, nas raras vezes em que procuram as instituições de saúde não recebem o acolhimento devido. Na maioria das vezes, os profissionais que trabalham nestas instituições Research, Society and Development, v. 9, n. 2, e122922083, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i2.2083 7 não estão preparados para manejarem estas situações (Bertoni et al, 2014). Nesses casos, são frequentes as gestantes/puérperas usuárias de crack perceberem as atitudes dos profissionais de saúde como excludentes e, portanto, não se sentirem acolhidas, o que contribui para potencializar as dificuldades para estabelecer uma relação de confiança e a motivação para a mudança em direção a um viver sem drogas.…”

À margem: uso de crack, desvio, criminalização e exclusão social – uma revisão narrativa

“…O que é possível afirmar por ora, é que, em se tratando de uma forma de consumo que muitas vezes tem lugar em espaços públicos, contíguo a regiões de comércio e de residência da classe média, o uso do crack desperta forte incômodo social; situação que contribui ainda mais para a discriminação e o preconceito direcionado a esses usuários. Por vezes, eles são apontados como os causadores da desordem urbana, da criminalidade (como aumento no número de roubos), sendo com isso ainda mais apartados dos cuidados de saúde e do suporte social, além de definitivamente situados à margem do sistema de garantias de direitos (moradia, emprego e renda, educação) 40,43 . Cabe lembrar, mais uma vez, que a interação entre transeuntes e comerciantes com as cenas de crack nas metrópoles brasileiras é facilitada pela localização contígua destes atores sociais.…”