Exposure to childhood neglect and physical abuse and developmental trajectories of heavy episodic drinking from early adolescence into young adulthood

Abstract

Background Although the literature suggests that childhood maltreatment (CM) relates to adolescent heavy episodic drinking (HED), few studies have examined the long-term effects of CM on adolescent HED. This study is the first to examine associations between exposure to CM and trajectories of HED from adolescence to young adulthood for the US population. Methods Four waves of data from the National Longitudinal Study of Adolescent Health were used. A total of 8,503 adolescents followed from adolescence (7th–12th grades) into young adulthood (ages 24–32) were assessed on CM and past-year HED frequency. Using growth curve modeling, trajectories of adolescent HED were examined, with subtype, frequency, and severity of CM as the primary independent variables. All of our analyses controlled for common risk factors for adolescent HED, including demographics, parental and peer alcohol use, parental education and employment, family income, parent-child relationship, and adolescent depression. Results After controlling for potential risk factors, neglect and physical abuse – both individually and in conjunction – were associated with faster increases in HED during adolescence and persistently elevated HED over much of adolescence and young adulthood. The frequency of neglect and physical abuse – individually and in conjunction – was also associated with the trajectory of HED, such that additional instances of these types of maltreatment were associated with faster increases in HED during adolescence and higher rates of peak use during young adulthood. Conclusions Child neglect and physical abuse appear to have long-lasting adverse effects on HED beyond adolescence and throughout much of young adulthood.

Consumo de álcool e violência física entre adolescentes: quem é o preditor?

“…A vitimização como variável independente foi adotada por 05 autores 9,11,[25][26][27] (Tabela 3). Em seu estudo, White et al 28 optaram por analisar os dois sentidos dessa associação usando como variável independente tanto o consumo de álcool como a violência física e encontrou associação significativa para ambos.…”

“…Em seu estudo, White et al 28 optaram por analisar os dois sentidos dessa associação usando como variável independente tanto o consumo de álcool como a violência física e encontrou associação significativa para ambos. Dentre esses estudos, a maioria concluiu que ser vítima de violência físi-ca em algum determinado momento anterior da vida é preditor para o consumo de álcool entre os adolescentes 9,11,25,27,28 . Apenas dois estudos apontaram o consumo anterior de bebidas alcoólicas como preditor do envolvimento em situações de violência física 7,28 .…”

“…Esse fato pode representar uma subestimativa para o beber em binge entre as meninas e justificar os achados de Stickley et al 21 , em que as meninas apresentaram mais chance de se envolver em violência física após beber em binge do que os meninos. Já nos estudos longitudinais, observou-se que a violência na infância foi um preditor para 9,11,25,27,28 . Um ponto que chama a atenção é que a maioria dos estudos longitudinais consideraram a violência como variável explicativa para o consumo do álcool com associação significante.…”

“…Um ponto que chama a atenção é que a maioria dos estudos longitudinais consideraram a violência como variável explicativa para o consumo do álcool com associação significante. Além disso, observou-se que os adolescentes que foram vítimas de violência tendem a ingerir um volume maior de álcool em um curto intervalo de tempo 7,9,25,27 . Na contramão, o estudo de Mills et al 26 foi o único dos longitudinais que não encontrou associação entre beber em binge e se envolver em violência física, uma vez que aferiu o beber em binge de forma diferente aos demais, agrupando à variável o consumo de 3 ou mais doses com frequência mensal.…”

“…Todavia, estudos apontam que o consumo de álcool é, no mínimo, um importante fomentador de situações violentas, tanto sob o ponto de vista do agressor como da vítima 8 . Em estudos epidemiológicos, a violência fí-sica aparece em posição de destaque no que se refere à saúde dos adolescentes, com maior prevalência no sexo masculino 1,3,5,9,10 , podendo estar relacionada ao ambiente doméstico ou escolar 11 . Existe maior vulnerabilidade do indivíduo a outros fatores de risco quando a violência domésti-ca é frequente e quando há vitimização durante a infância 12 .…”