Extensão Na Universidade Federal Do Paraná: Constituição Histórica

Abstract

RESUMOEste artigo traz uma análise de concepções de Extensão que permearam e permeiam a história da Universidade Federal do Paraná. O trabalho foi elaborado com base em pesquisa bibliográfica, documentos históricos e depoimentos de pessoas que participaram do processo de institucionalização destas atividades na UFPR. Apresenta a relação entre a Universidade e demais segmentos da sociedade como uma permanência, embora com acepções distintas de acordo com cada contexto. Como principais resultados, destacam-se as mudanças construídas em âmbito nacional, em relação à Extensão Universitária, que foram apropriadas em normativas e na estrutura administrativa da UFPR; ao mesmo tempo em que são identificadas permanências de algumas acepções, e tensões decorrentes de diferentes concepções extensionistas que convivem na Universidade. Palavras-chave: Universidade Federal do Paraná; Extensão Universitária; História. ABSTRACTThis article analyzes the concepts of Extension in the history of the Federal University of Paraná. The study was based on bibliographic research, historical documents and statements and reports by people who have taken part in the outreach institutionalization practices at the university itself. The article draws a comparison between the university and other segments of society as something permanent, albeit with different meanings that shift from one context to another. The changes constructed at the national level concerning university extension, which have been taken over by norms and by the administrative structure of the university stand out among the main findings of the study. At the same time, the study also found that some meanings have remained untouched while there has also been tension resulting from different concepts regarding extension at the university.

Quando tudo parou: relato de experiência sobre a continuidade das atividades do projeto de extensão “Histórias e Memórias sobre Educação” durante a pandemia de COVID-19 (2020-2021)

“…Em um estudo sobre a Extensão Universitária e sua trajetória pela Universidade Federal do Paraná, Gonçalves, Vieira e Antunes (2014, p. 22-26) destacam que esta ideia de que a Universidade seria a única produtora do conhecimento "verdadeiro" e, portanto, a sociedade seria apenas a receptora deste foi alvo de duras críticas e motivo de tensões entre a comunidade acadêmica sobretudo desde a década de 1980, devido principalmente pelo entendimento à época que a Extensão Universitária faria esta ponte e transmitiria o conhecimento da Universidade para a sociedade. Ainda que na teoria esta concepção tradicionalista tenha se demonstrado ultrapassada, na prática ainda há permanências e tensões, porém, como relatado no presente documento e também pelas autoras do estudo (GONÇALVES;VIEIRA;ANTUNES, 2014, p. 26-32), avanços já estão sendo feitos na direção de compreender a Extensão Universitária como uma via de mão-dupla que possibilita a troca de saberes e abrange diferentes visões sobre nossa sociedade. Dessa forma, o projeto não ficou estagnado com a pandemia.…”

Avaliação de propriedades mecânicas e caracterização microestrutural de consolidados de pós de aço inoxidável AISI 316L fabricados por manufatura aditiva usando a fusão seletiva a laser

“…Na literatura são mostrados estudos [2] e [5] sobre o constante avanço de produtos, tecnologias de fabricação e de projetos, envolvendo o emprego da Manufatura Aditiva em diversas áreas, tais como: biomédica, aeroespacial, eletrônica, petróleo e gás, indústria de transporte e produtos de consumo de rápido ajuste ao projeto final entre outras. Estes avanços têm diversas limitações, se considerados os métodos convencionais de manufatura, tais como: considerável tempo de produção e projeto, desperdício inerente de materiais em processos de natureza subtrativa e dificuldade ou impossibilidade de fabricar determinadas geometrias, como as limitações mais relevantes [1] e [5]. Essas limitações, vêm sendo superadas com o avanço da utilização das diversas técnicas de MA [6].…”

“…A manufatura aditiva (MA) teve a sua origem com a prototipagem rápida (RP -rapid prototyping), que é um processo desenvolvido a partir da década de 80, com o intuito de fabricar de forma rápida protótipos tridimensionais, tendo como partida um arquivo digital (CAD-3D), por isso esse processo também ficou conhecido como "impressão 3D" [1], [7], [8] e [9]. Este processo se desenvolveu para atender a indústria, sendo que, na atualidade é usado na fabricação de componentes funcionais e não somente de protótipos, podendo ser produzidos em diversos materiais metálicos, poliméricos, cerâmicos e compósitos [1] e [7].…”

“…As condições de formação da microestrutura no aço inoxidável AISI 316 L em processos de MA como na FSL são diferentes daquelas observadas nos processos tradicionais como, por exemplo, fundição [1]. Nos processos de FSL é possível observar as seguintes condições para o desenvolvimento da microestrutura: (i) rápido aquecimento [1]; (ii) solidificação rápida após a movimentação da fonte de calor (taxas de resfriamento entre 5x10 6 a 6x10 6 [2]);…”

“…Uma forma de consolidação em desenvolvimento é a Manufatura Aditiva (MA), que tem propiciado grandes inovações, redução de tempo e de custos nos diversos setores industriais. Na MA é propiciada a fabricação de produtos com formas complexas e alta dificuldade de serem criados por manufatura subtrativa convencional, como por exemplo, os processos de usinagem [1].…”