“…A escolha das melhores técnicas e táticas durante a cirurgia de prostatectomia radical utilizada com o propósito de permitir o tratamento precoce e definitivo em pacientes com doença confinada à próstata potencialmente curável, e a escolha das formas de tratamento focal ou hormonal em doenças avançadas evitando a utilização de tratamentos agressivos e mutilantes, são diretamente influenciadas pelo estadiamento. Diversos trabalhos (Catalona et al, 1994a;Cornud et al, 2002;Han et al, 2001;O'Dowd et al, 1997;Partin et al, 1997;Partin et al, 1993b;Sebo et al, 2000) mostram uma grande variação (26,6 % a 64,9 %) na porcentagem de falsos negativos em relação à presença de doença extraprostática. Partin et al que avaliaram 4 017 pacientes com tumores clinicamente localizados submetidos a prostatectomia radical, constataram uma taxa de subestadiamento de 51,7 % para doença extraprostática, 40,1 % para doença extracapsular e 6,87 % para comprometimento das vesículas seminais.…”