Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite uso irrestrito, distribuição e reprodução em qualquer meio, desde que a publicação original seja corretamente citada. 4±135,6 (p=0,076). No pós-operatório, o tempo de permanência na unidade de terapia intensiva coronariana foi de 2,5±1,8 dias na CRM e de 2,5±0,8 dias na TV (p=0,779). Noventa e seis (75%) pacientes submetidos à CRM e 46 (59%) pacientes submetidos à TV tiveram recuperação espontânea dos batimentos cardíacos (p=0,020). A maioria dos pacientes não apresentou complicações, tanto na CRM (n=105; 81,4%) quanto na TV (n=59; 72,8%) (p=0.561). A mortalidade foi de 2 (1,6%) na CRM e de 4 (4,9%) na TV (p=0,274). A taxa de óbito total durante o período de internação hospitalar foi de 2,9%. CONCLUSÕES: Na análise das cirurgias CRM e TV houve diferenças durante o momento intraoperatório, porém não se identificaram diferenças significativas nas complicações pós-operatórias e na mortalidade hospitalar. A análise descritiva e comparativa dessas duas técnicas cirúrgicas distintas, envolvendo pacientes com diferenças em suas características clínicas, permitiu o conhecimento das suas peculiaridades, podendo contribuir para o planejamento da assistência e da reabilitação cardíaca do paciente. ABSTRACT AIMS: To analyze risk factors, comorbidities, intraoperative and postoperative period, complications and mortality in coronary artery bypass grafting (CABG) and valve replacement (VR) surgeries. METHODS: A retrospective cross-sectional study, carried out in a general hospital, included patients of both sexes, older than 18 years, submitted to CABG or VR. Data on risk factors, comorbidities, intraoperative and postoperative periods, postoperative complications and mortality were collected from patients' records. For statistical analysis, Student's t-test and Pearson's chi-square test were used to compare the variables of interest between the CABG and VR groups, considering p≤0.05 as significant. RESULTS: Of 210 records analyzed, 129 (61.4%) patients had performed CABG and 81 (38.5%) had performed VR. In the intraoperative variables, the following were observed in CABG and in VR, respectively (in minutes): ejection fraction 60.2±11. 1±296.4 vs. 574.4±135.6 (p=0.076). In the postoperative period, the length of stay in the coronary intensive care unit was 2.5±1.8 days in the CABG and 2.5±0.8 days in the VR (p=0.779). Ninety-six (75%) of the patients submitted to CABG and 46 (59%) of the patients submitted to VR had spontaneous heart beat recovery (p=0.020). The majority of patients did not present complications, both in CABG (n=105, 81.4%) and in VR (n=59, 72.8%) (p=0.561). Mortality was 2 (1.6%) in CABG and 4 (4.9%) in VR (p=0.274). The total death rate during the hospital stay was 2.9%. CONCLUSIONS: In the analysis of the CABG and VT surgeries there were differences during the intraoperative period, but no significant differences in postoperative complications and in hospital mortality were identified. Descript...