Introdução: Os papéis ocupacionais representam um conjunto de atividades desempenhadas pelo indivíduo que caracterizam uma função ou papel no contexto social, os quais podem se modificar para acompanhar as diferentes necessidades dos ciclos de vida. Devido à complexidade do envelhecimento, marcada por inúmeras transformações que refletem nas condições de saúde e funcionalidade, percebe-se também modificações na forma de desempenho de suas atividades diárias e dos papéis ocupacionais. Devido às variadas condições dessa complexidade ao longo da vida, muitos idosos estão sendo atendidos em instituições, devido às dificuldades na estrutura familiar e perdas vertiginosas de suas autonomias. Objetivo: analisar e comparar os papéis ocupacionais de idosos institucionalizados e não-institucionalizados. Método: Estudo de campo com abordagem metodológica quantitativa, realizado em duas ILPI’s e uma Estratégia de Saúde da Família. Para a coleta de dados foram utilizados um Questionário Sociodemográfico e a Lista de Identificação dos Papéis Ocupacionais. Para comparação das variáveis utilizou-se o teste t student, realizado através do SPSS, versão 21.0 com nível de significância de 5%. Resultados: Houve diferenças estatísticas entre os grupos para os papéis de estudante, trabalhador, serviço doméstico e passatempo/amador. Além de diferenças no grau de importância atribuído aos papéis de estudante, trabalhador, serviço doméstico, amigo, membro da família e a categoria outros. Conclusão: Pode-se concluir que há diferenças no desempenho de papéis ocupacionais entre idosos que estão institucionalizados e idosos que não estão.
Palavras-chave: Idoso. Institucionalização. Desempenho de Papéis. Terapia Ocupacional.