Automedicação é o ato de ingerir medicamentos, sem qualquer orientação do profissional adequado. Durante a pandemia da COVID-19 ocorreram muitos casos relacionados à hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina, ivermectina, nitazoxanida, além de polivitamínicos contendo zinco, vitamina C e D. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão sobre a automedicação e os riscos à saúde durante a pandemia da COVID-19. Tratou-se de uma revisão integrativa de caráter qualitativo, pesquisando trabalhos científicos relacionados à automedicação e a COVID. As bases de dados utilizadas foram: LILACS (Literatura Científica e Técnica da América Latina e Caribe), MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e SciELO (Scientific Electronic Library Online). Os descritores aplicados foram: Automedicação/COVID e Self-medication/COVID. Dos 558 artigos, publicados entre 2019 a 2021, disponíveis na íntegra gratuitamente, no idioma português e inglês, 9 foram selecionados, conforme o protocolo de pesquisa. Os estudos abordaram a prática da automedicação no período da pandemia para medidas preventivas. Dentre as classes farmacêuticas abordadas no estudo foram: antimaláricos, antirretrovirais, antibacterianos, vitaminas, analgésicos e antipiréticos. Campanhas educativas são necessárias, uma vez que o uso inadequado pode gerar resistência bacteriana, intoxicações por superdosagem, efeitos colaterais e até mesmo piora do quadro de alguma doença já existente.