Introdução. As plataformas digitais e as redes sociais expandiram muito o impacto das fake news. A circulação de desinformação, sob variadas formas, estimulou um debate global sobre regulamentação das plataformas, para proteger a democracia e a liberdade de expressão. Objetivo. Este trabalho aborda as fraudes e a produção de fake news na área da Geologia, bem como as formas de interromper seus efeitos e consequências. Metodologia. Reuniram-se exemplos de vídeos e imagens das redes sociais, que questionam ou manipulam inadequadamente o conhecimento. Resultados. São três as dimensões de desordem informacional: informação equivocada ou mesinformação, desinformação e má-informação. As formas de combate focalizam: (a) o consumidor da informação; (b) a tecnologia e ferramentas disponíveis; (c) as pesquisas de comportamento; (d) as políticas públicas e legislação. O consumidor, exposto a fontes de informação autênticas e falsas, sofre engano e decepção, pela incapacidade de distinguir os verdadeiros dos falsos representantes da ciência. O desafio é mudar o modelo de comunicação: educador deve focalizar o consumidor e reduzir a ênfase na ciência – necessária para permitir o letramento científico. Conclusão. Preservar as conquistas obtidas com a democratização de acesso ao saber deve se combinar com o combate aos malefícios da desordem informacional.