Foi entrelaçada em redes de afeto, também constituídas por laços intelectuais e políticos, que produzi esta tese. Certamente as breves palavras que seguem aqui são demasiado insuficientes para expressar minha enorme gratidão a todo apoio que recebi neste processo tão profundo, doloroso e bonito que foi a feitura deste doutorado nestes tempos tão difíceis. Destes longos cinco anos e meio, um dos aprendizados mais importantes foi compreender o quanto somos interdependentes, o quanto precisamos umas das outras, uns dos outros. Cuidar das relações que nos amparam no mundo é vital para nossa existência.Começo aqui agradecendo a minha querida orientadora e amiga Laura Moutinho com quem tenho o privilégio de compartilhar esta jornada que não se resume ao doutorado, mas que já completa quase 10 anos de trocas intelectuais, políticas e afetivas que me transformaram radiacalmente. Foi com Laura que me forjei antropóloga. Agradeço por seu acolhimento quando voltei para academia, por todo suporte, confiança e generosidade que são as bases de nossa relação.Foi também a partir dela que fui lançada a um grupo de pessoas afetuosas e brilhantes com quem tenho dividido textos, lágrimas, risadas e cervejas. Sou profundamente grata a todas elas: