Fast fashion e slow fashion: o paradoxo e a transição

Abstract

A contemporaneidade é caracterizada por mudanças constantes em todos os aspectos da sociedade. O presente artigo objetiva analisar a transição paradoxal entre os fenômenos sociais do fast fashion como reflexo da era moderna e o slow fashion como uma reação pós-moderna. Para essa reflexão, são estudados os conceitos de Saturação de Michel Maffesoli e da Bacia Semântica de Gilbert Durand, ambas teorias do imaginário. A metodologia de pesquisa se faz pela abordagem compreensiva, que visa descrever o vivido reconhecendo no cotidiano a força da potência social. O Fashion Revolution traz, com a metáfora do fluxo das águas de Durand, o exemplo desse movimento cíclico. O estudo sugere que a transição é um processo permanente e contínuo, porém inconstante, imprevisível e não linear

ESG in perspective: analysis of challenges and possibilities in a texti-le company, using the GUT matrixESG in perspective: analysis of challenges and possibilities in a texti-le company, using the GUT matrix

“…The methodology of fast fashion is the production of high quantities of goods in a relatively short time, achieving a large circulation of goods (Santos, 2017;Fletcher, 2007;Coutinho & Kauling, 2020).…”

Design para empreendimentos econômicos solidários: ação e colaboração no setor de confecção

“…O movimento sugere que a indústria e o público questionem que tipo de produção e crescimento econômico a moda deve almejar. Desta forma, o slow fashion reúne os conceitos de priorização da produção local de pequena e média escala; valorização de recursos locais; a conscientização acerca dos impactos socioambientais da indústria; a promoção do comércio justo; menos intermediações entre o consumidor e o produtor; consumo de produtos desenvolvidos de forma sustentável e socialmente responsáveis; questionamento da valorização do "novo" na moda (FLETCHER, 2010;COUTINHO;KAULING, 2020).…”