A Febre Maculosa (FM) é uma doença causada pela bactéria gram-negativa da espécie Rickettsia, transmitida por meio da picada de carrapatos das espécies Dermacentor variabilis e Dermacentor variabilis andersoni, geralmente durante os meses de verão. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo fazer uma revisão de relatos de casos sobre a Febre Maculosa, elencando os principais sintomas encontrados, os métodos de diagnósticos mais utilizados e as formas de tratamento administradas. Foi realizada uma revisão de literatura nos bancos de dados da PUBMED e Periódico da Capes, publicados no período de 2018 a 2023. Na análise dos casos selecionados verificou-se que as principais manifestações clínicas foram febre, exantema, mialgia, cefaléia, astenia, dor abdominal, artralgia, edema e a perda de consciência. Em relação aos achados laboratoriais. merecem destaque os resultados de trombocitopenia, transaminite, leucopenia, hiponatremia e leucocitose. Os principais testes de diagnósticos utilizados nos relatos estudados foram a Imunofluorescência indireta (RIFI), o PCR e o teste de Weil-Felix. No Brasil, o tratamento padrão é realizado com a doxiciclina, sendo o cloranfenicol utilizado como segunda escolha e priorizado em formas graves, nas quais a administração parenteral é necessária. No contexto geral, o manejo terapêutico deve ser realizado de forma precoce para que haja maiores chances de cura do paciente com a redução dos quadros de mortalidade.