Linfomas são transformações neoplásicas de células linfoides, o Linfoma Não-Hodgkin raramente ocorre na cavidade oral, os casos intraorais podem manifestar-se como inchaço, dor, dormência, mobilidade dentária ou linfadenopatia cervical, os achados radiográficos podem assemelhar-se a osteomielites, neoplasias secundárias ou lesões odontogênicas. Pode ocorrer aumento de volume em tecido mole e não cicatrização após extrações dentárias - sinais suspeitos de malignidade. Os linfomas são lesões malignas agressivas, com alto potencial de cura através de quimioterapia associada ou não à radioterapia, se diagnosticados precocemente. A cirurgia geralmente não é indicada. O prognóstico é bom para doenças localizadas, sendo menos favorável para doença disseminada. Cabe ao cirurgião-dentista diagnosticar manifestações estomatognáticas, contribuindo para o tratamento médico efetivo. O objetivo deste estudo é o relato de caso clínico de paciente com lesão osteolítica na mandíbula, com diagnóstico de Linfoma não-Hodgkin difuso de grandes células B a partir da investigação clínica multidisciplinar.