Resumo: O processo de ensilagem depende de inúmeros fatores, desde a escolha da forrageira para o plantio, passando-se pela colheita, ensilagem e abertura do silo, frisando-se sempre na qualidade da forragem conservada. O meio deve ser anaeróbio, ideal para o crescimento de bactérias ácido lácticas, que produzem ácidos orgânicos a partir do consumo de carboidratos solúveis, reduzindo o potencial hidrogeniônico (pH) do meio e promovendo a conservação do material. Pois a qualidade do material ensilado depende diretamente da permanência desse pH suficientemente baixo e ausência de oxigênio, a fim de inibir a atuação de microrganismos indesejáveis que remontam as fermentações secundárias. As culturas forrageiras destinadas a ensilagem devem possuir características desejáveis que se adequem ao processo fermentativo, como os teores de matéria seca, carboidratos solúveis, nitrato e capacidade tampão aceitáveis, pois forrageiras que não apresentam essas características podem causar dificuldade de acidificação do meio, dificultando o processo de ensilagem, apesar disso, algumas técnicas podem ser utilizadas visando minimizar essas deficiências, como emurchecimento e o uso de aditivos podem ser aplicadas definindo o sucesso na produção de silagens. Diante do exposto, o objetivo desta revisão deu-se em compilar informações quanto as potencialidades e limitações de plantas forrageiras para ensilagem, a fim de garantir um alimento conservado de qualidade que atenda às necessidades nutricionais dos animais, bem como apresentar dados para o embasamento do valor nutritivo das mesmas.