“…Em relação às teses e dissertações esse cenário se repete, embora saibamos da significativa produção no campo, poucos trabalhos responderam aos critérios de busca e 14 trabalhos foram encontrados, trazendo a questão da aids com centralidade (ANTUNES, 2005;PERES, 2005;MAIA, 2006;MELO, 2006;SANTOS, 2007;PELÚCIO, 2007;SOUZA, 2007;BRIGNOL, 2008;LOURENÇO, 2009 22 Observa-se que, mesmo diante desses avanços na possibilidade de tratamento para a população "trans", ainda não havia uma regulamentação a respeito do financiamento desses procedimentos, uma vez que eles não estavam incluídos na tabela de procedimentos pagos pelo SUS, limitando o cuidado em saúde à filantropia das equipes médicas e à possibilidade de autofinanciamento pela população "trans" (REIS, 2009). Assim, em uma tentativa de reconhecimento da população "trans" 24 , de abertura de espaços políticos, parece existir uma aliança, ainda que transitória, entre o movimento "trans" e pesquisadores, principalmente, da área das ciências humanas, em desafiar a "linguagem da instituição" saúde, por meio da incorporação dos conceitos de universalidade, integralidade e participação social, como evidenciado por Reis (2009).…”