A qualidade do sono é um fator de forte influência para a vida, sendo classificado um indicador de saúde mental, bem-estar fisiológico, emocional, cognitivo e físico, portanto um padrão irregular do sono, com sua qualidade diminuída, pode ser a causa da predisposição a várias doenças em idosos. A interrupção no padrão regular do sono apresenta-se em aproximadamente 8 a 18% da população geral e cerca de 50 a 70% da população idosa, sendo a má qualidade do sono uma queixa comum entre os idosos. Nesse contexto nota-se que o padrão do sono entre idosos é bastante irregular, tal fato é preocupante, pois a má qualidade deste, leva a uma redução na qualidade de vida e bem-estar, sendo de grande importância estudos que abordem a temática do sono em idosos. Com isso a presente pesquisa visa descrever as alterações da qualidade do sono entre idosos e sua relação com doenças crônicas. Trata-se de uma revisão da literatura na qual as bibliotecas de dados MEDLINE/PUBMED, LILACS e MEDCARIB foram consultadas para o levantamento de artigos científicos. A diminuição da qualidade do sono leva a consequências na saúde física e mental dos idosos, levando ao aparecimento e agravamento de doenças, afetando processos cerebrais e orgânicos, acarretando ao déficit na fixação da memória, na estabilidade psicoafetiva, na termorregulação corporal, na conservação e restauração do metabolismo energético cerebral, leva a predisposição a diabetes, hipertensão, doença coronária, obesidade, depressão, ansiedade, insônia e risco aumentado para morte.
Objetivo: descrever o perfil epidemiológico de gestantes portadoras de HIV/Aids no Brasil. Metodologia: trata-se de uma revisão na literatura referente às gestantes portadoras de HIV/Aids. O levantamento bibliográfico foi realizado no mês de dezembro de 2019, utilizando as bases de dados Lilacs, Medline, SciELO e Google Acadêmico. Foram incluídos trabalhos completos, em português, publicados entre 2015 a 2019. Após avaliação, foram identificados 10 artigos que preencheram todos os critérios de inclusão e exclusão. Resultados: a maioria das gestantes tinham entre os 20 a 35 anos de idade, ensino médio incompleto, eram brancas, donas de casa, tiveram o diagnóstico de HIV antes da gestação, fazem pré-natal e uso de terapia antirretroviral. Conclusão: a implantação de ações de prevenção na gestação, parto e puerpério são as formas mais eficientes para reduzir o risco de transmissão vertical. Assim, podemos observar a importância de conhecer o perfil das gestantes portadoras de HIV/Aids, para que o governo e serviços de saúde tenham ações voltadas para essa população de acordo com o seu contexto social. Palavras chave: HIV. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Gravidez. Epidemiologia. Perfil de Saúde.
OBJETIVOS: identificar e descrever os cuidados de enfermagem ao paciente com estomia intestinal. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão na literatura de artigos publicados a partir de 2015 a 2019, nas bases de dados Lilacs, Pubmed, SciELO e Google Acadêmico. RESULTADOS: Foram selecionados 9 artigos que estavam dentro da temática abordada e dos critérios de inclusão para realização deste estudo. Foi observado que a assistência de enfermagem, na grande maioria dos casos eram restritas a questões fisiológicas, como o uso correto do dispositivo coletor. Percebeu-se ainda, deficiência em orientações relacionadas ao autocuidado, apoio emocional, psicológico e sexualidade, além de déficit em questões relacionadas a dispositivos que garantem os direitos legais dos estomizados. CONCLUSÃO: A assistência de enfermagem para pacientes estomizados deve ser planejada de modo a complementar seus aspectos fisiológico, psicológico, emocionais, sexuais e sociais, na perspectiva de prestar uma assistência de forma holística. Orientações fragmentadas e pautadas apenas em questões fisiológicas demostram uma formação fortemente pautada no modelo biomédico e carece de ser trabalhada na acadêmia, para que assim seja prestada assistência de qualidade. Desse modo, deve haver uma melhora do processo educativo dos enfermeiros aos pacientes estomizados, de forma que englobe o paciente de modo integral, além de ser crucial a discurssão no meio acadêmico a respeito da assistência de enfermagem ao paciente ostomizado, sendo um tema que carece de mais pesquisas e maior socialização durante a formação dos profissionais de enfermagem. Palavras chave: assistencia de enfermagem; estomia; pacientes.
OBJETIVO: Promover a orientação da terceira idade acerca do Alzheimer, Parkinson e AVE, a fim de contribuir para o conhecimento das temáticas, com ênfase na prevenção e formar multiplicadores do conhecimento. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência de estágio extracurricular, realizado na empresa Sesc (Unidade Açude Velho) em Campina-Grande na Paraíba. As ações foram realizadas no período de agosto a dezembro de 2019. Os temas abordados foram voltados à promoção da saúde para prevenção e enfrentamento do Alzheimer, Parkinson e AVE, com ênfase na prevenção dos distúrbios. As práticas educativas utilizadas para abordar as temáticas foram constituídas de dinâmicas, palestras e roda de conversa. RESULTADOS: Os índices de acometimento de idosos pelo Alzheimer, Parkinson e AVE são altos, e apesar disso, ainda há pouca discursão acerca das temáticas, sendo possível observar que a terceira idade tem pouco ou nenhum conhecimento sobre os assuntos. Após a aplicação das atividades, houve melhoras significativas no entendimento do público-alvo acerca dos distúrbios citados, sendo possível perceber que ao final da aplicação do plano, os idosos souberam responder perguntas, falar sobre os temas e compartilharam experiências positivas sobre os encontros. CONCLUSÃO: Com a aplicação do plano de estágio, foi possível perceber quer os conhecimentos sobre o Alzheimer, Parkinson e AVE são deficientes e poucos difundidos, e os índices de acometimento são elevados, sendo de extrema importância que as temáticas sejam abordadas para toda a população, e em especial a população idosa que tem maior incidência de acometimento por esses distúrbios. Palavras chave: Alzheimer. Idosos. Promoção da saúde.
OBJETIVO: descrever os fatores que determinam a não adesão das mulheres ao papanicolau. MÉTODO: trata-se de uma revisão de literatura realizada nas bases LILACS, MEDLINE e SCIELO. Foram incluídos na amostra artigos publicados entre os anos de 2010 e 2020 que estavam disponíveis na íntegra. Foram examinados 37 estudos. Após a análise do resumo, a amostra final foi composta por 12 artigos. RESULTADOS: os resultados obtidos foram dispostos e agrupados em quatro categorias pré-estabelecidas: aspectos sociodemográficos das mulheres; sentimentos negativos gerados pela realização do exame; aspectos ginecológicos relacionados a não adesão ao papanicolau; relação da não adesão com o serviço de saúde. Destacaram-se como causa da não adesão: baixa escolaridade, classe social baixa, menores faixas etárias, tabagismo, baixo peso ou obesidade, desconforto, nervosismo, ansiedade, receio, vergonha, constrangimento, medo, tabus e timidez, bem como ideias preconcebidas a respeito do exame e a falta de atitude. Também foram apontados o não uso de métodos contraceptivos, ter 4 ou mais filhos, ausência de sintomas ginecológicos, não possuir relação conjugal, falta de recursos, materiais, espaço e sobrecarga de trabalho, dificuldade de acesso e insuficiência de vagas, longas filas e marcação aprazada para datas distantes associados às atividades laborais da mulher, falta de oferta profissional, falta de aconselhamento e orientação à paciente, presença do profissional masculino. CONCLUSÃO: observou-se que há diversos fatores que determinam a não adesão das mulheres ao Papanicolau. É de fundamental importância a efetivação de programas que visem a equidade do atendimento, diminuição das iniquidades sociais e oportunização do oferecimento do exame. Palavras chave: Adesão. Teste de Papanicolau. Saúde da Mulher.
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