INTRODUÇÃO: O diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma patologia da gravidez, gerando aumento da disponibilidade de glicose exacerbada, o que pode ocasionar várias consequências para a mãe e para o feto, sendo considerado um problema de saúde pública. Por isso, é de grande importância o diagnóstico e o acompanhamento adequado no pré-natal. OBJETIVO: Enfatizar as consequências fetais e neonatais decorrentes da DMG. MÉTODOS: O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura, foi realizado um levantamento bibliográfico de caráter descritivo e exploratório, através das bases de dados: SciELO, Medline e Lilacs, utilizando os descritores: “Diabetes gestacional”, “Complicações da gravidez”, “Gestação”, através do operador booleano “AND”. A catalogação dos artigos foi realizada, tendo como critérios de inclusão artigos nos idiomas: Espanhol, inglês e português, dos anos de 2010 a 2024 e de exclusão, textos com apenas o resumo disponível. Após essa filtragem foram selecionados 21 artigos. RESULTADOS: Observou-se que gestantes portadoras de DMG possuem um risco maior de desenvolver complicações gestacionais, e em decorrência disto, o feto pode desenvolver malformações congênitas, dentre as quais se destacam: cardiomiopatia hipertrófica, tetralogia de Fallot, doença arterial coronariana, fissuras orofaciais. Além disso, foi observado que os neonatos têm um maior risco de desenvolver anomalias do sistema nervoso, trissomias do 21, prematuridade, baixo peso e macrossomia. Conclusão: Em vista destes fatores, torna-se necessário o acompanhamento pré-natal afim de diagnosticar precocemente a DMG e realizar as intervenções necessárias, como: educação em saúde e orientação nutricional da gestante, com o intuito de prevenir tais complicações.