Fatores de risco para hipertensão em jovens universitários

Abstract

<p><strong>RESUMO</strong></p><p><strong> </strong>Estudos referentes a fatores de risco para o desenvolvimento de doenças coronarianas são bastante discutidos na literatura, pois a hipertensão é considerada uma patologia crônica e que pode atingir indivíduos de diferentes faixas etárias. Portanto o objetivo desse trabalho foi avaliar fatores de risco para hipertensão em jovens universitários, sendo realizado um inquérito epidemiológico com 60 estudantes de farmácia acerca da dieta, atividade física, histórico familiar para hipertensão, tabagismo, etilismo e período noturno de sono. Dados antropométricos como idade, sexo, Índice de Massa Corporal (IMC) e aferição da Pressão Arterial (PA) foram avaliados. Os resultados revelaram que universitários do sexo masculino apresentaram maior prevalência de IMC (31,82%) associado à maior percentual de casos de hipertensão (9,1%), porém sem relevância estatística. O tabagismo, etilismo, atividade física, histórico familiar, período de sono e dieta não foram considerados fatores de risco estatisticamente relevantes para a hipertensão nessa população. Os dados sugerem que embora os rapazes apresentem tendência a desenvolver hipertensão mais que as moças, o fato de serem estudantes da área de saúde pode estar contribuindo para uma maior consciência da importância referente aos cuidados com a saúde.</p><p> </p>

Perfil cardiovascular e emocional de acadêmicos do curso de fisioterapia do Centro Universitário Funvic

“…Fato também observado por Bernardes et al [25], os quais averiguaram que 39,2% dos homens e apenas 16,1% das mulheres mostraram-se acima do peso. Assim também, Santos et al [26] destacaram que a população masculina apresentou o dobro do percentual de casos com IMC acima dos valores de referência.…”

Fatores de risco em adultos jovens para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares: o que a literatura mostra?

“…Para melhores resultados é necessário adaptações também em relação à alimentação, o que contribui positivamente para o processo saúde-doença. É notório que o acompanhamento de profissional adequado se faz necessário, consultas com nutricionistas tornam possível a identificação de maneiras de suprir a necessidade individual em relação aos nutrientes e fatores energéticos disponíveis na dieta (Santos et. al., 2018).…”

Fatores de risco para acidente vascular encefálico em jovens: Uma comparação entre homens e mulheres

“…Apesar da análise descritiva desse estudo ter apontado à presença de fatores de risco em ambos os sexos, na comparação, os homens apresentaram mais tabagismo e mais préhipertensão/hipertensão, enquanto as mulheres apresentaram maiores níveis de colesterol e mais excesso de peso. Dislipidemias, hipertensão, tabagismo e obesidade estão cada vez mais presentes na nossa sociedade e são considerados fatores de risco importantes de AVE, tanto por suas participações na fisiopatologia da doença cerebrovascular como pela significativa Development, v. 9, n. 8, e824986503, 2020 (CC BY 4.0) | ISSN 2525-3409 | DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i8.6503 relevância epidemiológica que carregam, tornando-se um problema de saúde pública (Santos, Porelli, Jesus, & Santos, 2018).…”

“…Os fatores de risco modificáveis incluem hipertensão, fibrilação atrial, diabetes mellitus, tabagismo e dislipidemias, estresse, obesidade, sedentarismo, consumo excessivo de álcool. Já, os principais fatores não modificáveis são sexo, idade, hereditariedade e localização geográfica, porém a falta de conhecimento sobre estes fatores prejudica a prevenção e o tratamento de certas doenças, visto que não há alteração no principal fator que está desencadeando, favorecendo assim, o aumento das consequências e da incidência de mortalidade devido à doença (Santos, Porelli, Jesus, & Santos, 2018).…”