Os métodos diagnósticos de imagem como mamografia, ultrassonografia e cintilografia são exames imprescindíveis no diagnóstico do câncer de mama, no rastreio e no acompanhamento. Porém, todos apresentam limitações específicas. Em 1990, criou-se a comissão de mamografia do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), na qual as empresas começaram a melhorar a qualidade dos mamógrafos, e os físicos a fazer controle de qualidade da mamografia. Com isso, uma nova questão veio à tona, a dos médicos interpretadores. Surgiu então o sistema de laudos do BI-RADS, o qual representou uma notável melhoria na padronização da linguagem e interpretação das mamografias. A detecção precoce do câncer de mama é o elemento crucial, diante disso são realizados programas de detectar precocemente o câncer de mama, sendo para a Sociedade Brasileira de Mastologia, a idade ideal é 40 anos, enquanto para o Ministério da Saúde é 50 anos. Neste trabalho os autores realizaram uma revisão bibliográfica narrativa, que descreve as indicações e os achados da ressonância magnética no câncer de mama, bem como o papel da mamografia, seus impactos, vantagens, limitações e a sua utilização para rastreamento de lesões mamárias, o mesmo também explora em detalhe o papel fundamental da radiologia na gestão abrangente do câncer de mama, destacando seu potencial transformador na promoção da saúde da mulher em todo o mundo.