A gestação é um período em que a mulher está propícia à transformações seja elas fisiológicas, metabólicas ou hematológicas. Resultando, na prática de automedicação durante este período. É um tema preocupante devido aos riscos potenciais que podem provocar à saúde, sendo influenciada no Brasil por prescrições antigas, mídia e indicações de terceiros. No caso de mulheres grávidas, a preocupação é maior, já que esta prática pode trazer danos irreversíveis ao feto em desenvolvimento, como a teratogenicidade e a abstinência à medicamentos. O objetivo deste estudo foi debater acerca do perigo do uso irracional de medicamentos durante a gestação e seus potenciais riscos à saúde do feto e da mãe. Este trabalho trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, onde a seleção dos estudos foi realizada nas bases de dados online: Scielo, Pubmed e Capes, entre os anos de 2017 a 2022.Seguindo os critérios de inclusão e exclusão selecionaram-se 11 artigos.Vale concluir então, que é papel do farmacêutico promover campanhas educativas, buscar reciclar conhecimento periodicamente acerca dos medicamentos e das estratégias para combater à prática de automedicação, buscar estabelecer maior controle na dispensação, em especial quando trata-se de gestantes, reconhecendo os perigos e as possíveis interações medicamentosas, buscando, em suma, reduzir os quadros de automedicação, de morbimortalidade, malformações e ocorrências durante e depois do período gestacional, firmando o progresso na qualidade de vida para a mãe e para o feto, onde se reconhece que os medicamentos mais procurados pelas gestantes são os analgésicos, antiácidos, vitaminas, antieméticos, anti-inflamatórios e antibióticos.