“…As falas trouxeram os seguintes manejos das emoções: quando sentem sinais de voz embargada e olhos marejando, os coordenadores avançados em transplantes dão um tempo na entrevista; observam o conforto dos familiares na autorização da doação e respeitam o não dos pais e após, tentam esquecer o sofrimento daquela situação; não se mostram emotivos para passarem conança, credibilidade do processo, permitindo que a família se abra; e, agradecem por não estarem naquela situação difícil. (Santos e Massarollo, 2011), e a necessidade de capacitação prossional para conhecer, identi car e lidar com fatores que facilitam ou di cultam o diálogo com os familiares (Santos, Massarollo, e Moraes, 2012), como aspectos di cultadores do desenvolvimento da entrevista familiar. Ao trazerem em suas falas estas situações, os participantes, representantes do Ser, tornam-se livres face ao mundo que os circundam (Gadamer, 2008), pois seus relatos permitem abertura para interpretá-los.…”