RESUMOO Pinus maximinoi H. E. Moore é uma espécie tropical com grande potencial para utilização em plantios comerciais de larga escala, entretanto não vem sendo amplamente explorada no Brasil devido a exigências silviculturais específicas, entre elas, a produção de mudas de qualidade. Na presente pesquisa objetivou-se avaliar os efeitos do uso de diferentes recipientes na qualidade de mudas de Pinus maximinoi produzidas via sementes e via enraizamento de miniestacas, instalandose um experimento fatorial com três fatores: (1) Método de Propagação (via sementes e via enraizamento de miniestacas), (2) Tipo de Recipientes (tubetes plásticos de 55 cm³, 95 cm³ e 115 cm³) e (3) Aberturas Laterais (ausência e presença de aberturas laterais nos recipientes, para a poda aérea de raízes). Aos 230 dias as mudas foram avaliadas quanto ao seu diâmetro, altura, peso seco da parte aérea e de raízes, número de raízes e sobrevivência, assim como relações entre alguns destes fatores. As mudas produzidas por enraizamento de miniestacas apresentaram valores superiores em diâmetro, altura e pesos secos, porém inferiores em sobrevivência e número de raízes quando comparadas com mudas produzidas via sementes. A utilização de recipientes maiores influenciou positivamente o desenvolvimento das mudas, apresentando maior influência em mudas produzidas via enraizamento de miniestacas. A presença de aberturas laterais nos recipientes afetou a maioria dos parâmetros morfológicos avaliados, apresentando em geral valores inferiores para as características de crescimento, quando comparados à ausência de aberturas laterais. PALAVRAS-CHAVE: miniestacas; raízes; volume de recipientes.